sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Ex-presidente do Flamengo e marido são nomeados na prefeitura do Rio

A ex-presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, e o marido dela, Fernando Sihman, vão ocupar cargos na gestão Marcelo Crivella na prefeitura do Rio de Janeiro. Ela, é a nova subscretária de Esportes e Lazer, da Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Lazer. Já ele, terá um cargo de confiança na área de Turismo.

O nome do casal apareceu publicado no  Diário Oficial do Município da cidade do Rio desta sexta-feira (13). Patrícia foi vereadora do Rio de Janeiro de 2008 a 2012. Durante este período, ela teve participação na criação de apenas quatros leis - todas juntamente com outros parlamentares – entre essas, a semana do Flamengo.


Fernando Sihman é economista e durante três anos do período em que sua esposa foi vereadora, ele ocupou um cargo no seu gabinete com vencimentos entre R$ 8 mil e R$ 13 mil. Quando Patrícia foi Secretária de assuntos estratégicos, ele também participou da prefeitura. No dia 1° de março de 2013, Sihman foi nomeado chefe de gabinete da Superintendência de Desportos do Rio (Suderj).

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Crivella divulga nome dos secretários municipais do Rio

Crivella em reunião do governo de transição com Eduardo Paes
O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), revelou nesta terça-feira (20) os nomes que irão assumir as secretarias municipais a partir de janeiro de 2017. Os deputados federais Índio da Costa (PSD) e Clarissa Garotinho (PRB) que estiveram ao lado de Crivella durante sua campanha foram dois dos escolhidos para serem secretários. O número de “casas” caiu de 24 para 12, destaque para a extinção da Secretaria de Turismo.

O corte de metade das secretarias foi uma das promessas de campanha de Crivella. Ainda durante a corrida eleitoral ele também afirmou que as pessoas que iriam assumir as secretarias em seu governo seriam escolhidas por suas competências, e não por causa apoio. No entanto, vários nomes participaram efetivamente de sua campanha. É o caso da deputada federal Clarissa Garotinho, que na época da eleição era membro do PR e convenceu seu pai, Anthony Garotinho (presidente estadual do PR), a apoiar Crivella. Ela foi apresentada como Clarissa Matheus. O deputado federal Índio da Costa, que também foi candidato a prefeito, mas acabou derrotado no primeiro turno, também será secretário. Ele apoiou Crivella no segundo turno.

Das secretarias que foram extintas, a que mais chamou atenção foi a do Turismo, já que este setor é um dos carros chefes da renda do Rio de Janeiro. Crivella anunciou que as políticas de turismo serão formuladas por um conselho composto por Ricardo Amaral, José Bonifácio (o Boni), Roberto Medina e Paulo Manoel Protasio.

Os novos secretários são:

Casa Civil: Aílton Cardoso da Silva
Secretaria da Fazenda: Maria Eduarda Gouvêa Berto
Secretaria de Relações Internacionais: Luiz Carlos Ramos
Secretaria de Saúde: Carlos Eduardo
Secretaria de Educação, Esporte e Lazer: Cesar Benjamin
Secretaria de Transporte: Fernando Mac Dowell
Secretaria de Desenvolvimento, Emprego e Inovação: Clarissa Matheus (Garotinho)
Secretaria de Cultura: Nilcemar Nogueira
Secretaria de Conservação e Meio Ambiente: Rubens Teixeira
Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos: Teresa Bergher
Secretaria de Ordem Pública: Cel. Amêndola

Secretaria de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação: Índio da Costa

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Protestos contra pacote na Alerj causa tumulto no Rio

Caos. Assim ficou o Centro do Rio de Janeiro nesta terça-feira (6) durante um protesto de servidores estaduais contra o pacote do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) que começou a ser votado hoje. Policiais e manifestantes entraram em confronto e várias pessoas ficaram machucadas. Dentro da Assembleia, os deputados aprovaram a redução dos salários do governador, vice e mantiveram vetos aos supersalários.

Desde o início dos protestos que tomaram o Brasil em 2013, não se via algo parecido com o que ocorreu no Rio neste 6 de dezembro de 2016. Por volta das 10h, manifestantes chegaram a Alerj para protestar contra o pacote do governo que começaria a ser votado pelos deputados. A “casa” está cercada por tapumes e conta com proteção policial, impedindo que qualquer pessoa acompanhe as sessões. No início da tarde, enquanto os parlamentares iniciavam as discussões sobre os temas colocados em pauta, nas ruas se iniciou um confronto entre policiais e manifestantes.

Como de praxe, não se sabe como se iniciou a confusão, mas a polícia foi para cima dos manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e atirando balas de borracha. Durante o confronto, que durou por mais de seis horas, várias pessoas ficaram feridas por estilhaços e outras tantas passaram mal por conta do gás. A polícia também prendeu manifestantes, mas o número de prisões e o motivo por qual elas ocorreram ainda não foram divulgados.
Durante o confronto, barricadas de fogo foram armadas nas ruas próximas a Alerj. Em dado momento, a polícia usou do “caveirão” para perseguir os manifestantes, que revidaram com pedras portuguesas que estavam na rua da Assembleia. Um banheiro químico foi incendiado. Bombeiros foram ao local para apagar o fogo, mas bombeiros que participavam da manifestação os convenceram a não apagarem.


Na Alerj, os deputados reduziram os salários do governador e de seu vice e mantiveram o veto dos supersalários dos secretários e cargos de confiança. Além disso, foi colocado fim nas sessões solenes à noite para economia de energia elétrica e da disponibilidade de veículos a parlamentares a partir de 2019. A votação do pacote do governo deve durar até o próximo dia 12, três dias antes do dito inicialmente. 

domingo, 30 de outubro de 2016

Crivella é eleito prefeito do Rio de Janeiro

Marcelo Crivella (PRB) foi eleito prefeito do Rio de Janeiro. Ele obteve 1.700.030 votos totalizando 59,36% dos votos válidos. Em seu primeiro discurso após a vitória, ele avaliou que venceu uma “onda enorme de preconceitos” contra a sua candidatura. Essa foi a terceira vez que Crivella participou da corrida eleitoral para prefeito, ele ressaltou que sua gestão será voltada a “cuidar das pessoas”.

Desde o início da corrida eleitoral, as pesquisas indicavam a preferência dos cariocas por Crivella. Apesar dos ataques sofridos, ele conseguiu se manter pleno e, em momento algum, foi ameaçado de verdade pelos adversários, como ocorreu em outras eleições em que ele disputou. Seu adversário no segundo turno, o candidato Marcelo Freixo (PSOL) obteve 1.163.662 votos, tendo 40,64% dos votos válidos.


"Gostaria de deixar registrada essa frase que eu ouvi no final da apuração, de um senhor que me abraçou e disse: 'Crivella, chegou a sua vez!'. Eu peço a Deus que essa modesta vida pública, acidentada vida pública, possa deixar para todos os cariocas esse ensinamento de que sempre chega a nossa vez quando a gente não desiste. Peço a Deus que dê a mim e a cada um de vocês que me acompanharam e outros que estão reunidos no Clube de Bangu, que nesses quatro anos de governo possamos ter a esperança dos que sempre lutam e a fé dos que nunca desistem. Muito obrigado a todos”, agradeceu Crivella em seu discurso após ser declarado vencedor.

sábado, 29 de outubro de 2016

Ataques norteiam campanha eleitoral no Rio

O segundo turno da corrida eleitoral para a prefeitura do Rio de Janeiro foi marcado por ataques. Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) chegam à véspera da eleição com mais acusações do que propostas, algo que parecem terem deixado no primeiro turno. Religião e radicalismo foram os principais pontos focados entre os dois candidatos durante o confronto. Mas, ao que parece, caso se confirme as pesquisas, os ataques e o crescimento do psolista ainda assim não será suficiente para vencer o republicano, que deverá se eleger no próximo domingo.


Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), Crivella, foi atacado por diversas vezes pela equipe de campanha de Freixo o acusando de possivelmente tornar a prefeitura uma filial da IURD. O líder da igreja e tio de Crivella, Bispo Edir Macedo, foi lembrado constantemente para dizer que este seria o “gestor” do Rio. A revista Veja ainda publicou uma matéria revelando que Crivella havia sido preso em 1990 durante uma reintegração de posse de um terreno da igreja.

Já Freixo, foi acusado de liderar o movimento dos Black Blocks durante as manifestações de 2013 e de financiar outros movimentos, como os dos secundaristas que ocuparam várias escolas. O psolista também seria um “defensor de bandidos” e que iria usar de radicalismo durante a sua possível gestão na prefeitura do Rio.


Ao  que parece os ataques surtiram mais efeitos a favor de Freixo, que diminuiu sua distancia para Crivella em 10% nos votos válidos na pesquisa do Datafolha. Apesar do encurtamento do percentual, os números não são suficientes e o republicano deverá ser o próximo prefeito do Rio.

domingo, 23 de outubro de 2016

Crivella preso?

A revista Veja publicou uma matéria de capa onde revela a prisão do candidato a prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), ocorrida no início da década de 1990. Ele teria sido detido após se desentender com pessoas durante uma reintegração de posse de um terreno da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), na qual ele é Bispo licenciado.

Conforme a matéria de Thiago Prado e Leslie Leitão, Crivella foi detido no dia 18 de janeiro de 1990 e levado a uma delegacia do Catete. Na ocasião, o candidato a prefeito tinha 32 anos e em conversa com a Veja disse que na ocasião “estava revoltado” com a invasão do terreno da igreja, foi até o local pra retomar a posse, “mas não encostou nas pessoas”.


Ainda de acordo com a revista, a polícia foi até o local e acabou levando Crivella preso. O candidato disse que foi apenas encaminhado a delegacia,  e que não foi preso. Ele afirmou ainda que o inquérito foi arquivado um ano depois da “confusão”. Apesar disso, esse fato ficou fora dos arquivos policiais por 26 anos e só voltou há pouco, a polícia disse a reportagem que iria investigar o que ocorreu para que o inquérito tenha ficado desaparecido.


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Rio terá um prefeito de nome Marcelo

Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) disputarão o segundo turno para a prefeitura do Rio de Janeiro. O republicano recebeu 842.201 votos, o que corresponde a 27,78% dos votos válidos, já o psolista teve 553.424 votos, equivalente a 18,26%. Flavio Bolsonaro foi a surpresa da eleição, ocupando o quarto lugar com 14%. Já Pedro Paulo (PMDB), mesmo arrecadando muito mais que os demais concorrentes e contando com o apoio do prefeito Eduardo Paes (PMDB), ficou em terceiro com 16,12%.


Assim que o resultado foi sacramentado pela Justiça Eleitoral, Crivella concedeu uma entrevista coletiva onde revelou que irá buscar parcerias, provavelmente os apoios de Bolsonaro, Carlos Osório (PSDB) e Índio da Costa (PSD). Freixo não descartou a possibilidade de alguma parceria, no entanto, vetou de imediato qualquer relação com o PMDB e ainda comemorou dizendo que “derrotou o PMDB em homenagem a democracia brasileira”.