quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Manifestantes pedem saída de Eduardo Cunha e Pedro Paulo

Cerca de três mil pessoas participaram de um ato no Centro do Rio de Janeiro contra a violência à mulher. A manifestação também pediu a saída do deputado federal Eduardo Cunha e do secretário Pedro Paulo de seus respectivos cargos, além de pedir que esse último não se candidate a prefeitura carioca no ano que vem.

Por volta das 17h os organizadores do evento se concentraram nas escadarias da ALERJ, onde iniciaram a confecção de faixas e cartazes. Eles escreveram frases de apoio a liberação do aborto, fora Cunha e Pedro Paulo. Um carro de som deu suporte para que os manifestantes expusessem suas ideias. O microfone foi comandado por membros do PSOL e do SEPE.

Quando os manifestantes se preparavam para marchar, eles cantaram uma marchinha para o secretário. “alalaôôô.... o agressôôôr... ”. Depois o grupo seguiu pela avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde o ato foi encerrado.O deputado estadual Marcelo Freixo, que deve ser o concorrente de Pedro Paulo, esteve no ato enquanto o movimento ainda estava concentrado em frente a ALERJ.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Camelôs protestam contra prefeitura e guarda municipal

Camelôs também protestaram contra realização da Olimpíada
A falta de atenção da prefeitura as suas reivindicações e os desentendimentos com a Guarda Municipal foram os principais pontos que fizeram com que camelôs do Rio de Janeiro realizassem um protesto na quinta-feira (27) no Centro da cidade. A manifestação contou com aproximadamente 100 pessoas, entre integrantes da categoria, apoiadores da causa e políticos.

O grupo se concentrou na Candelária, onde vários fizeram discursos que exemplificaram os principais pedidos da categoria, entre essas a expedição de licenças de trabalho e denúncias de agressões por parte da guarda. O coordenador do Movimento Unido dos Camelôs, Idison José da Silva, pediu a implementação do projeto de Lei 779, solicitou uma reunião com o prefeito para pedir um melhor trato com o cidadão e o trabalhador que presta serviço na rua. E denunciou que mesmo proibidos, os guardas municipais estariam usando spray de gás de pimenta.


Já o vereador Reimond (PT) ressaltou que apesar do número relativamente pequeno de pessoas na manifestação, o movimento é importante para pressionar os representantes públicos para que fique atenta a categoria. Ele prometeu colocar em pauta o projeto de lei pedido pelos camelôs. Outros vereadores que marcaram presença no ato foi Brizola Neto (PDT) e Renato Cinco (PSOL), eles se juntaram aos camelôs na Cinelândia após os manifestantes participarem de uma passeata pela avenida Rio Branco. O ato terminou com mais alguns camelôs discursando contra a Guarda Municipal e o prefeito.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Cariocas protestam contra governo Dilma


Centenas de pessoas participaram de uma manifestação contra o governo Dilma Roussef (PT) no domingo (16) em Copacabana no Rio de Janeiro. Além de mostrarem a insatisfação em relação ao atual governo federal, eles ainda pediram o fim da corrupção e mais democracia, apesar de alguns manifestantes terem levado cartazes pedindo a volta do regime militar, onde a ditadura dominava e a democracia era quase que nula.


Durante aproximadamente cinco horas os manifestantes caminharam pela orla cantando o hino nacional. Eles se mostravam mais insatisfeitos com a gestão da presidente Dilma e pediam o impeachment. Casos do Petrolão e do BNDES foram os mais citados nos cartazes dos manifestantes.  Na maioria das capitais do país ocorreram manifestações com o mesmo foco e também contaram com um número relevante de pessoas.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Barqueada pede despoluição na Baía de Guanabara

Ainda é bastante discutida a utilização da Baía da Guanabara para competições esportivas durante a Olimpíada de 2016. Além da evidente má qualidade da água, a promessa de despoluição não se concretizou e os gestores públicos já revelaram que isso realmente não vai ocorrer até a realização dos jogos. Por conta disso, esportistas, ambientalistas e pessoas simpatizadas da causa, participaram de um evento no sábado, 8 de agosto, para pedir que a Baía seja de fato limpa.


Intitulado “Baía Viva”, os organizadores realizaram uma barqueada pela Baía com faixas em suas embarcações pedindo para que os governos se sensibilizem mais e consigam, enfim, despoluir aquelas águas. Enquanto isso, ocorreu um festival com a apresentação de diversas bandas, blocos de carnaval, exposição de fotografias e rodas de conversa com discussões sobre a poluição da Baía. O evento ocorreu no Aterro do Flamengo e recebeu dezenas de pessoas. 

Cariocas protestam contra realização da Olimpíada

A realização da Olimpíada no Rio de Janeiro em 2016 não vem agradando inúmeros moradores da cidade. Não pela realização e toda a disputa esportiva dos jogos, mas por conta da realização de obras para a construção de estruturas para o evento. Remoções, degradação da natureza e possíveis abuso de dinheiro público fazem parte de um conjunto de fatores que estaria lesando o Rio de alguma forma. Na quarta-feira, 5 de agosto, data que simbolizou 1 ano para o início dos jogos, dezenas de pessoas participaram de um protesto.

Aproximadamente 100 pessoas se concentraram em frente a prefeitura do Rio e depois marcharam até o prédio do comitê organizador da Olimpíada, que fica próximo a prefeitura. O grupo, formado por membros de movimentos sociais, políticos e outros, citaram 16 pontos a qual os governos municipal, estadual e federal deveriam ter dado prioridade ao invés de realizar os jogos olímpicos.

Vários camelôs estiveram no protesto e ilustraram suas reivindicações, mostrando que a causa deles também está ligada a realização da Olimpíada. Moradores de locais que estão sofrendo com as remoções, como a Vila Autódromo, também participaram. Assim como membros do Ocupa Golf, que denunciam a degradação do meio ambiente para a construção de um campo de golf na Barra da Tijuca. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, foi o principal alvo dos manifestantes no momento das críticas.


Após uma caminhada de quase meia hora, os manifestantes chegaram ao comitê e esticaram suas faixas em frente a portaria. Por lá ficaram durante aproximadamente meia hora. Durante esse tempo, Maria dos Camelôs falou sobre a causa de sua categoria, assim como um dos organizadores do protesto, o ativista Caio Lima. Por fim, um senhor da Palestina falou que o povo de lá é solidário aos problemas que estariam ocorrendo no Rio para realizar a Olimpíada.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Romário sinaliza para candidatura à prefeitura do Rio

Um dia depois da divulgação de uma pesquisa em que o senador Romário aparece em segundo lugar na preferência dos cariocas para ocupar a prefeitura em 2017, o Baixinho deu uma entrevista ao jornal O Dia, onde afirmou que pode ser candidato em 2016. Romário ainda disse que ficaria satisfeito caso Pedro Paulo (PMDB), preferido do atual prefeito Eduardo Paes (PMDB) para sua sucessão, viesse formar uma chapa como seu vice.

Na pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas, Romário está com 27,6% das intenções de voto, logo atrás do senador Marcelo Crivella (PRB) que estaria com 32,2%. Na entrevista dada ao O DIA, Romário argumentou que em pesquisa onde ele aparece com metade das possibilidades de voto, ele disputa. Além disso, fez questão de ressaltar que não possui um bom relacionamento com Paes, mas que vê com bons olhos uma parceria com Pedro Paulo, sendo este seu vice. Já Pedro Paulo havia dito no início do ano que o apoio de Romário a sua candidatura seria “um sonho”.


Ainda de acordo com a pesquisa, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) aparece em terceiro lugar com 13,2%, seguido pela deputada federal Clarissa Garotinho (PR) com 6,5% e só depois é que aparece o nome de Pedro Paulo com apenas 3%, talvez o pré-candidato que mais tem visibilidade entre os cariocas devido a sua exposição ao lado de Paes. 

Link da matéria do O DIA: http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-07-16/romario-confirma-candidatura-a-prefeitura-do-rio.html

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Cariocas protestam contra degradação do meio ambiente para Olimpíada

No próximo dia 5 de agosto faltará exatamente um ano para a abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016. A população carioca deveria estar em festa e ansiosa para a chegada dos jogos, mas não é bem assim. O tal dito legado, que ficaria para a cidade com a realização do evento, está longe de ocorrer. Remoções, descumprimento de leis ambientais, problemas de estrutura e logística, além da não despoluição da Baía de Guanabara, geram frustrações em boa parte dos cariocas que formaram vários grupos para protestar contra esses temas.

Esses grupos devem se juntar e ir as ruas no dia 5 de agosto em um grande protesto contra a realização da Olimpíada e tudo o que aconteceu e irá ocorrer por conta da realização do evento. O local ainda será definido, aliás, o protesto pode acontecer em mais de um lugar, mas todos estes vão ilustrar a indignação do povo carioca.

A construção do campo de golf e de um empreendimento na Maria da Glória, além da poluição na Baía de Guanabara, gerou um protesto na tarde de quarta-feira (24) no Centro do Rio, onde acontecia o XI Congresso Brasileiro de Defesa do Meio Ambiente. Manifestantes foram para a porta da sede do Clube dos Engenheiros, onde ocorria o evento, e com uma caixa de som falaram a população todos os pontos que estariam gerando problemas ao meio ambiente.

Um dos ativistas é o biólogo Marcelo Mello, que desafiou o prefeito do Rio, Eduardo Paes,
o governador, Luiz Fernando Pezão, e o secretário municipal do Rio, André Corrêa, a irem até a Baía de Guanabara e realizar um mergulho. “Se eles toparem eu os acompanho, mas não vamos usar equipamentos de proteção. Vamos na cara e na coragem. Aliás, será que eles possuem coragem para pular lá e de repente ficarem doentes? Paes e Pezão estão poluindo a nossa cidade, eles receberam uma cidade maravilhosa e vão entregar totalmente poluída. A preocupação é somente com os empresários e a especulação imobiliária”, disse o biólogo.


O protesto durou aproximadamente três horas, mas o prefeito e o governador não passaram por lá. Já o secretário passou rapidamente, ele foi vaiado e os manifestantes pediram que ele saísse da secretaria. 

terça-feira, 31 de março de 2015

Veja quem pode virar prefeito do Rio em 2016

Faltando um ano e meio para serem escolhidos os próximos prefeitos das cidades brasileiras, nomes de possíveis candidatos a prefeitura do Rio de Janeiro já são especulados. Entre estes, estão os deputados federais Pedro Paulo Teixeira (PMDB) e Clarissa Garotinho (PR), o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e o senador Romário (PSB). Leia abaixo um pouco da história de cada um e fique de olho no que cada um possa fazer até chegar as eleições de 2016 e com isso conseguir votar com mais consciência.



Pedro Paulo é o preferido de Eduardo Paes para ser seu substituto. O atual prefeito já deu diversas declarações de apoio a Pedro, que é seu braço direito na política há anos. O deputado, que se licenciou do cargo para assumir a Secretaria Executiva de Coordenação do Governo, está na política desde a década de 90. Antes de ser reeleito deputado federal em 2014, com pouco mais de 160 mil votos, o parlamentar foi subprefeito da Barra em Jacarepaguá (2001), secretário de meio Ambiente do Rio em 2002 e deputado estadual em 2010.



Clarissa Garotinho, filha do ex-governador Anthony Garotinho, foi vice-candidata a prefeitura em 2012 juntamente com Rodrigo Maia. Ela costuma afirmar em algumas entrevistas que ser prefeita do Rio é um sonho. Mulher mais votada entre as deputadas federais que assumiram o parlamento em 2015, Clarissa ingressou na política por influência de seu pai e sua mãe, Rosinha Garotinho (PR), que é ex-governadora do Rio e é atual prefeita de Campos dos Goytacazes. Seu primeiro cargo político foi como vereadora do Rio em 2004. Em 2010 se tornou deputada estadual, sendo a mulher mais votada do Estado.



Marcelo Freixo é professor de história e deputado estadual desde 2004. Na Alerj, fez um duro combate as milícias, a qual ele foi presidente da CPI. Foi com ela que ganhou projeção nacional e até hoje é considerado por muitos o seu trabalho de destaque. Várias pessoas envolvidas nas milícias foram parar atrás das grades, entre essas até deputados. Antes de ser deputado, Freixo trabalhou em causas ligadas aos Direitos Humanos, onde presidiu o Conselho da Comunidade da Comarca do Rio de Janeiro, sendo fiscalizador dos direitos humanos nas carceragens e presídios do Estado. Em 2012 foi candidato a prefeito do Rio, ficando em segundo lugar com 30% dos votos válidos.




Romário de Souza Faria ou apenas Romário, foi um dos jogadores mais espetaculares do futebol nacional e internacional. Foi tetracampeão do mundo com a Seleção Brasileira e fez mais de mil gols durante a sua carreira, conforme suas contas. O “Baixinho” entrou para a política em 2010 como deputado federal. Quem imaginou que ele seria mais um parlamentar a ocupar sua cadeira por conta do que fez no esporte, se enganou. Romário foi um dos deputados mais atuantes do Congresso, o que acabou refletindo na sua eleição para senador. Sua área de mais atuação como político são as causas ligadas as pessoas com necessidades especiais.

terça-feira, 24 de março de 2015

500 dias para Olimpíada do Rio têm protestos e promessa do prefeito

Estamos a exatos 500 dias da abertura da Olimpíada 2016 no Rio de Janeiro. Em meio a denúncias do Ministério Público e “gritos” de ativistas, o prefeito Eduardo Paes disse na segunda-feira (23) no programa Seleção Sportv, que todas as obras do evento vão estar concluídas dentro do prazo e que não há nenhuma construção degradando o meio ambiente.

Paes respondeu ao apresentador Marcelo Barreto diversas perguntas sobre a Olimpíada, sendo a maioria sobre mobilidade urbana e legado. O prefeito disse que o governo municipal fez obras além das previstas no caderno de encargos apresentados na candidatura da cidade. Ele citou a Trans Carioca, o Porto Maravilha, o VLT e outras.
Sobre a Baía da Guanabara, Paes explicou que a despoluição é um papel do governo estadual, e não municipal, mas que como carioca lamentava a situação. No entanto, segundo o prefeito, a poluição da Baía não vai atrapalhar os esportes que lá serão realizados. “Acho  uma pena, como carioca, que o ativo principal da nossa cidade, que são as belezas naturais e a possibilidade que a gente tinha de ter um ativo como a Baía recuperado, não está totalmente saneado até lá. É uma oportunidade perdida de de transformar para melhor usando a desculpa da Olimpíada”.

Campo de Golfe

Há quase quatro meses um grupo de pessoas ocupa uma área na avenida das Américas em frente de onde ficará o campo do golfe olímpico. Eles protestam contra a construção do campo. Os ativistas informam que para obter a licença de construção, biólogos da prefeitura teriam constatado que 30% da área estaria degradada e 70% em bom estado de conservação. Portanto, baseando em uma lei federal, essa área deveria ser reconstituída. Duas ações do Ministério Público do Estado questionam a utilização do espaço e uma delas pede a paralisação imediata das obras.


Questionado sobre a construção do campo, Paes argumentou que o local “era usado como depósito de areia para construção, e que está recuperando a área que estava completamente degradada”. Declaração que os membros do grupo “Ocupa Golfe” não concorda. Na próxima quarta-feira (25), o prefeito irá fazer uma visita ao campo, os ativistas estão convocando a população para realizar um ato que mostre ao prefeito o descontentamento com a construção.

sábado, 21 de março de 2015

Fim da greve dos garis no Rio

Líder, Célio Gari fala aos seus colegas de trabalho no Centro
Na noite de sexta-feira (21) foi encerrada a greve dos garis do Rio de Janeiro. A categoria resolveu aceitar o reajuste de 8% sobre o salário e manter o atual valor do vale-refeição. Durante a semana em que permaneceram com os braços cruzados, os grevistas denunciaram abusos físicos contra eles por parte da guarda municipal e a contratação de funcionários terceirizados sem preparo para a substituição deles.


Inicialmente, os garis reivindicavam pouco mais de 40% de aumento no salário e R$ 7 no vale-refeição. Após alguns dias de manifestações pelas ruas do Rio e também de reuniões com a prefeitura, a categoria acabou aceitando o reajuste oferecido pela Comlurb. Até o acordo, várias ruas da cidade, principalmente das zonas Norte e Oeste, ficaram repletas de lixo. Além disso, funcionários terceirizados foram contratados para trabalharem nos caminhões de coleta. Os garis denunciaram várias irregularidades, mas acabou ficando por isso mesmo. Também ocorreram confrontos entre grevistas e guardas municipais, que escoltavam os garis que optaram por trabalhar. Apesar destes impasses, nada de mais grave ocorreu e a greve foi encerrada.

No ano passado a categoria paralisou as atividades na época do carnaval e pegou a prefeitura de surpresa, que acabou concedendo um reajuste de 40% sobre o salário dos trabalhadores. Relembrando isso, mais a greve deste ano, os garis deixaram um recado para a prefeitura em um texto publicado na página do Facebook "Garis do Rio de Janeiro em Luta". "2016 é logo ali. Se não atender o garis, não vai ter Olimpíada", publicaram ao fim do texto.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Garis permanecem em greve no Rio

No dia 18 os garis fizeram uma passeata em Copacabana
Muita sujeira. É assim que está boa parte das ruas do Rio de Janeiro após uma semana de greve dos garis. Ainda não há sinalização que a paralisação vai terminar, mesmo depois de a categoria reduzir a porcentagem do valor pedido para reajustar o salário. Enquanto isso, um grupo de trabalhadores terceirizados faz o trabalho dos garis, mesmo não tendo o preparo necessário para exercer a função.

Inicialmente os garis reivindicavam um reajuste de 40% sobre o salário, mas agora pedem 15%. Apesar da redução, o acordo ainda não foi sacramentado porque a prefeitura oferece 8%. Caso as partes não entrem em acordo nesta sexta-feira (20), a Justiça irá julgar a legitimidade na próxima segunda-feira (23).


Desde o início da greve os garis estão realizando várias passeatas e assembleias para que a prefeitura atenda as suas reivindicações, mas nada foi acordado. Confrontos entre os profissionais em greve e os que desejam  trabalhar já foram registrados, assim como denúncias de pessoas com idade inferior a 18 anos trabalhando como terceirizados, além de não usarem equipamentos de segurança.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Ocupa Marina e Golfe pressionam prefeitura do Rio para embargos de obras

Integrantes do Ocupa Marina pedem embargo das obras
A construção de estruturas para a prática de esportes durante a Olimpíada do Rio de Janeiro estaria causando danos graves à biodiversidade em áreas - algumas até de preservação ambiental - da cidade. Para protestar contra essas construções ou até para impedi-las, moradores criaram grupos para ocupar essas regiões e pressionar a prefeitura para respeitar tais espaços. Dois desses são a Ocupação Marina da Glória e Ocupação Golfe.

Cerca de 20 pessoas estão acampadas na Marina da Glória desde 31 de janeiro pedindo que as obras para a Olimpíada sejam embargadas. Isso porque essas causariam a derrubada de 298 várias árvores, conforme o projeto de modernização do local que já foi liberado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, embora tenha uma clausula de replantio. No local deve ser construído um minishopping, além da ampliação de um centro de convenções.


O ativistas do Ocupa Golfe estão acampados na avenida das Américas, na Barra da Tijuca, bem ao lado de onde está sendo construído o campo de golfe. Eles denunciam a destruição do terreno, que seria equivalente ao bairro do Leblon de Mata Atlântica, para a construção do campo olímpico. Ao lado serão erguidos 23 prédios de 22 andares em uma área que também destruiria a biodiversidade da região. Na próxima sexta-feira (20) o grupo completa três meses de acampamento, sendo que no domingo (22) será realizado um biclicletaço como forma de protesto.

O Ministério Público já recomendou o embargo imediato das obras alegando devastação ambiental por conta de diversas espécies em extinção que habitam o terreno, no entanto a Justiça ainda não acatou a recomendação. O vereador Renato Cinco (PSOL) tenta instalar uma CPI para investigar a construção do campo, bem como as dos prédios.

terça-feira, 17 de março de 2015

Manifestações levam milhares de pessoas as ruas no Rio

Orla de Copacabana no domingo. Reprodução: TV Globo
Desde junho de 2013 que não se via tanta gente protestando nas ruas como foi no último final de semana. Se naquela ocasião o grito foi uniforme por melhoria de serviços básicos de sobrevivência em sociedade, como educação, saúde e transporte, desta vez ele teve duas vozes. Na sexta-feira (13), movimentos sociais e alguns partidos políticos, liderados pelo PT, realizaram um ato em defesa da Petrobrás e de apoio a gestão da presidente Dilma Rousseff. Já no domingo (15), os manifestantes pediam o fim da corrupção e protestavam contra a maneira de governar da presidente. Os protestos não ocorreram somente no Rio de Janeiro, pelo menos mais 20 capitais também tiveram atos simultaneamente na sexta e domingo.

Praça da Cinelândia na sexta-feira. Reprodução: G1
Os números de participantes que estiveram nos dois movimentos são divergentes, mas não há como negar que o ocorrido no domingo foi muito superior no número de adeptos, além de ter causado uma repercussão muito maior, tanto para quem o apoiou, quanto para quem foi contra. A pressão foi forte, tanto que a presidente Dilma se pronunciou na segunda-feira (17) dizendo que todo ato é legítimo e que isso foi conquistado durante a queda da ditadura militar, dando uma cutucada em alguns manifestantes que levaram cartazes pedindo a intervenção militar no governo, algo que é inconstitucional, tratando-se de crime. Além disso, ela se mostrou aberta a conversas que possam ajudar a controlar a crise econômica pelo qual o país passa.


Nas redes sociais o debate continua com fervor, talvez até mais do que nas ruas. No governo as pautas giram em torno de medidas que a presidente possa adotar para tentar diminuir a corrupção, assim como o debate da possível reforma política, além, é claro, da CPI da Petrobrás. 

Garis permanecem em greve no Rio e marcham até prefeitura

Em greve há cinco dias, os garis do Rio de Janeiro realizam uma manifestação na manhã desta terça-feira (17) no Centro da cidade. Eles se concentram na Candelária e depois vão caminhar até a prefeitura. Com a chuva que atingiu o Rio na noite de segunda-feira (16), o lixo não recolhido se espalhou ainda mais pelas ruas e o cheiro também ficou mais forte.

Ainda sem sinal de acordo, os garis pedem 40% de ajuste sobre o salário e R$ 7 no vale refeição. A Comlurb oferece 3% de aumento nos vencimentos da categoria e nada no vale. Ontem, haveria mais uma rodada de negociações, mas o representante da Comlurb acabou não aparecendo na reunião.


Os garis sinalizam que não pretendem voltar ao trabalho tão cedo, enquanto isso a prefeitura contratou uma empresa terceirizada para substituir os funcionários em greve. O sindicato dos garis denuncia que alguns destes substitutos poderiam ser menores de idade e não estariam usando equipamentos de proteção adequados. 

quarta-feira, 11 de março de 2015

MST manifestam na Washington Luiz no Rio

Integrantes do MST (Movimento dos Sem Terra) bloquearam a rodovia Washington Luiz no Rio de Janeiro no início da manhã desta quarta-feira (11). Com faixas pedindo Reforma Agrária, o grupo fechou a via na altura de Duque de Caixas, na Baixada Fluminense, no sentido capital, e causou congestionamento.


O protesto a favor da Reforma Agrária é feito em várias capitais do Brasil simultaneamente. Por meio de uma nota no site do movimento, a categoria informa que “exige à desapropriação de algumas áreas do Rio”. Ainda conforme a nota, muitas dessas áreas já foram declaradas improdutivas, e algumas famílias estariam aguardam acampadas há 10 anos no acampamento Madre Cristina, em Campos, no Norte Fluminense.

Os manifestantes permanecem as margens da rodovia e até o momento, de acordo com informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal), o ato ocorre de maneira pacifica, isto é, sem qualquer registro de tumulto.

terça-feira, 10 de março de 2015

Trabalhadores da Comperj travam entradas do TRT-RJ para acordo de salários atrasados

Funcionários da Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) ocuparam a sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) por aproximadamente cinco horas na segunda-feira (9) com o propósito de reivindicar o pagamento de salários atrasados entre outras pendências da empresa com os trabalhadores. Os manifestantes deixaram o local com a promessa de que irão receber os rendimentos pendentes e o pagamento das verbas rescisórias.

Durante a tarde uma comissão de trabalhadores, representantes da Petrobras, da empresa Alumini e o ministro do Trabalho, Manoel Dias, se reuniram para chegarem a um acordo, algo que não ocorreu. Com isso, os manifestantes que estavam no TRT resolveram bloquear as saídas do prédio, impedindo que funcionários e outras pessoas que lá estavam fossem embora. Agentes da Polícia Federal precisaram intervir e chegar a um acordo com os manifestantes para que as portas fossem liberadas.


Os funcionários da Comperj estão com os salários e benefícios atrasados desde novembro do ano passado, outras 500 pessoas que foram demitidas ainda não receberam o acerto rescisório. As partes vão se reunir novamente para acertar a data dos pagamentos. 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Grupos brigam em ato em defesa da Petrobrás no Rio

Empurrões, socos e pontapés. Foi assim que grupos contra e a favor do PT (Partido dos Trabalhadores) se trataram durante uma manifestação no Centro do Rio de Janeiro na noite de terça-feira (24). O ato, que contou com a presença do ex-presidente Lula, foi organizado pelos petistas e a CUT (Central Única dos Trabalhadores) em favor da Petrobrás.

O ato “Defender a Petrobrás é defender o Brasil” aconteceu na ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e mesmo antes do seu início, petistas e um grupo que gritava “fora Dilma”, acabaram brigando. Conforme os organizadores do ato há hoje no país uma “campanha visando à desmoralização da Petrobrás, com reflexos diretos sobre o setor de óleo e gás, responsável por investimentos e geração de empregos em todo País; campanha que já prejudicou a empresa e o setor em escala muito superior à dos desvios investigados”.

Lula dá conselhos a Dilma


Em seu discurso, que foi transmitido por um telão na calçada da ABI para as pessoas que não conseguiram entrar no edifício, Lula disse que a presidente Dilma Roussef precisa “levantar a cabeça” e dizer a todos que ganhou a eleição e vai governar. Em relação as investigações do “Petrolão”, Lula disse que setores da mídia tentam desvalorizar a estatal. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Duas pessoas morrem após manifestação na Maré

Cerca de 100 pessoas manifestaram na Maré FOTO: Ninja
As manifestações continuam culminando em perda de vidas no Rio de Janeiro. Na madrugada desta terça-feira (24) duas pessoas morreram durante um confronto entre membros do grupo de pacificação e traficantes no Complexo da Maré, na Zona Norte, de acordo com informações do Exército.

Na noite de segunda-feira (23) moradores da região foram para a Linha Amarela para protestar contra a política de pacificação. Conforme o exército, a manifestação durou pouco mais de duas horas e teria ocorrido pacificamente, no entanto, ainda segundo a versão do Exército, militares que faziam patrulhamento no interior da Maré teriam sido surpreendidos por motociclistas armados, ocorrendo um tiroteio. Dois homens foram baleados, socorridos, mas acabaram morrendo no hospital. Três militares foram alvejados de raspão, receberam atendimento médico e não correm risco de vida.

Através da página “Maré Vive”, no Facebook, é possível encontrar diversos relatos de jornalistas e moradores dizendo que o protesto realmente ocorreu pacificamente, mas que ao seu término policiais e parte dos manifestantes entraram em confronto, algo que teria ocorrido já na madrugada. Não ficou esclarecido o que aconteceu para que o impasse ocorresse, mas infelizmente mortes ocorreram.

Governador diz que PM assumirá Maré


A manifestação ocorreu no mesmo dia em que o governador Luiz Fernando Pezão informou que a Polícia Militar irá assumir o controle da segurança da Maré a partir de junho deste ano, com isso a equipe das Forças Armadas deixará o local. Pezão ainda disse que “havia criminosos infiltrados” na manifestação ocorrida na Maré.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

MPF investiga se manifestação na ponte Rio - Niterói foi ilegal

Por meio de uma representação feita pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), o Ministério Público Federal instaurou um Inquérito Civil Público para investigar a ilegalidade de um protesto realizado na ponte Rio - Niterói na terça-feira (10). A via foi interditada por aproximadamente duas horas por funcionários de uma prestadora de serviços da Petrobrás que reclamavam de atraso dos seus salários.

Capa do jornal “O Globo” desta quarta-feira (11) a manifestação de empregados da Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) teria causado "risco a população", conforme analise da PRF. Segundo o órgão,  veículos de emergência foram impedidos pelos manifestantes de transitar na ponte. A partir desta justificativa a representação foi feita no MPF, que acatou o pedido assim como já havia ocorrido em várias outras manifestações em 2013 e 2014

O grupo encerrou o protesto em frente a sede da Petrobrás no centro do Rio e apesar deles não trabalharem diretamente na estatal, o protesto pode ser o primeiro dos muitos que estavam por vir relacionado à crise na Petrobrás, com o chamado “Petrolão”. Conforme reportagem da TV Globo, ex-diretores da Petrobrás, Paulo Roberto Costa e Renato Duque, teriam interferido na escola das empresas que iriam participar da construção da Comperj.

Governador preocupado com rodovias federais

A ponte Rio – Niterói ficou fechada por duas horas, o que de acordo com o governador Luiz Fernando Pezão é algo “inadmissível”. Nesta quarta-feira, Pezão se reuniu com membro da Policia Rodoviária Federal e com o secretário de segurança, José Mariano Beltrame, para tratar da segurança das rodovias federais que cortam o Rio.
Ilegalidade do protesto

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Política, manifestações e Olimpíada

O blog estava sem notícias desde o fim do período eleitoral ocorrido no final de outubro de 2014. Agora, com a posse dos deputados estaduais e federais, irei reativá-lo e manter a minha proposta, que é falar sobre as manifestações, os eventos esportivos (agora a Olimpíada) e as prévias para a corrida eleitoral de 2016 para a prefeitura do Rio de Janeiro.

Durante a Copa do Mundo de 2014 a expectativa era que ocorressem manifestações em todas as sedes dos jogos, de fato algumas acabaram ocorrendo, no entanto o número de pessoas que aderiram foi consideravelmente menor do que em junho de 2013 na Copa das Confederações. Na ocasião o pedido das ruas era por mudança, mas não foi bem isso que acabou ocorrendo nas urnas.

No Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que assumiu o Palácio da Guanabara em abril após ser vice-governador por quase sete anos durante a gestão de Sérgio Cabral, conseguiu se reeleger. Fato esse que deixou a entender que o pedido de mudança nos cargos públicos majoritários no caso fluminense teve como foco aparentemente só Cabral, já que Pezão prosseguiu com o método de governo anterior. O mesmo ocorreu na presidência, onde Dilma Roussef (PT) se reelegeu, apesar da disputa bem acirrada com o senador Aécio Neves (PSDB).

Picciani eleito presidente da Alerj


Nesta segunda-feira (2) o deputado estadual Jorge Picciani (PMDB) foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O parlamentar está ocupando o cargo pela quinta vez. Candidato único, ele recebeu 65 votos e apenas cinco contra, sendo quatro destes de deputados do PSOL, que seguiram orientação do partido para votarem em conjunto