Garotinho faz campanha no Complexo da Penha

Anthony Garotinho (PR) percorreu, nesta segunda-feira (29), o Complexo da Penha em carreata. Ele disse que caso seja eleito vai ampliar o efetivo da Polícia Militar, incorporar programas sociais nas comunidades juntos as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), falou sobre a área da saúde e também dos gastos do governo atual. Assim como ocorre na maioria das comunidades, Garotinho foi bem recebido pela população da região e, antes de sair em carreata, fez um corpo a corpo, onde pediu votos, foi abraçado e fez promessas de cunho social.

Sobre segurança pública, Garotinho voltou a dizer que é necessário conter a onda de assaltos a pedestres, a ônibus e o roubo de carros. “Não existe milagre. Isso é uma sequência. Em 1999, quando assumi o governo do Estado, a Secretaria de Segurança não tinha estrutura nenhuma. Funcionava num prédio emprestado do Detran. Construímos batalhões em áreas onde eram necessários, construímos a sede do Bope e montamos o Instituto de Segurança Pública (ISP) para realizar a coleta dos dados”. O candidato falou ainda que “apenas a instalação das UPPs não vai resolver o problema é mentir para a população, e eu não tenho mais idade para isso”.

Sobre saúde, Garotinho afirmou que vai dobrar os investimentos na saúde dos atuais 7% para 14%. Depois argumentou que o atual governo abandonou os hospitais públicos e deixou as unidades sob a responsabilidade única das prefeituras, que não teriam condições financeiras para arcar com os custos de manutenção dos hospitais. “Unificar a central de regulação com todos os entes se comunicando entre si é fundamental. Assim como é fundamental que o Estado assuma alguns hospitais, cujas prefeituras não têm orçamento para tocar. Vou estadualizar o Hospital da Posse, que comparou a um matadouro, ao Hospital de Mesquita, ao de Saracuruna, em Duque de Caxias, e, por fim, o de Nilópolis”, prometeu.

Lindberg caminha em Copacabana e militância petista quase se confronta com peemedebistas

O candidato ao governo do Rio de Janeiro, Lindberg Farias (PT), caminhou pela orla de Copacabana nos últimos dois domingos. Aparentemente o senador parece buscar os votos dos indecisos da Zona Sul, já que ele argumenta sempre que dá tempo de virar o jogo e que vários eleitores ainda não sabem em quem votar.

Na última caminhada (28), havia centenas de pessoas, que seguiam junto a um pequeno trio elétrico, que também tocava o jingle da presidenta candidata a reeleição Dilma Roussef (PT). Lindberg chegou atrasado, tanto que os militantes já haviam caminhado até o Posto 4, sendo que eles saíram do 6. Apesar disso, foi muito bem recebido por todos.

Lindberg seguiu a frente da militância, acompanhado de Carlos Minc, Benedita da Silva e Jandira Feghali. Na maior parte do tempo se manteve no meio dos militantes, não foi cumprimentar quem andava pelo calçadão, mesmo porque, domingo em Copacabana o número de turistas é enorme, logicamente esses não iriam lhe dar votos. Por fim, a caminha terminou próximo a avenida Princesa Isabel. Local onde o candidato voltou a falar que ainda dá tempo “de virar o jogo”, e emendou que a “a força da militância nas ruas irá fazer uma virada espetacular”. Ressaltou ainda que, pelas pesquisas, ainda há um número expressivo de indecisos no Rio.

Militância do PMDB

Militantes do PT e do PMDB se "misturam" em Copacabana

Os petistas se concentraram no Posto 6. Há poucos metros, também havia militantes do PMDB, apoiadores do governador e candidato a reeleição, Luiz Fernando Pezão. Também havia bandeiras do candidato a deputado André Lazaroni.

Em dado momento, houve um stress entre os grupos rivais, e quase que algumas pessoas chegaram a se agredirem fisicamente. Porém, após conversas calorosas as partes chegaram em um acordo e os peemedebistas partiram em caminhada. 

Segundo turno deve ser mesmo entre Pezão e Garotinho

A possibilidade de ter um segundo turno nas eleições para governador do Rio de Janeiro entre o atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o deputado federal Anthony Garotinho (PR) é muito provável. Foi o que revelou a pesquisa DataFolha divulgada na sexta-feira (26), onde o atual governador está com 31% na corrida eleitoral, seguido por Garotinho com 23%. O senador Marcelo Crivella (PRB) aparece em terceiro com 17%, seguido pelo também senador Lindberg Farias (PT), que permaneceu com 12%.

Na noite de sexta e início da madrugada deste sábado (27), os quatro candidatos citados acima e também o professor Tarcísio Motta (PSOL) participaram de um debate na TV Record. Pezão foi bastante atacado por todos os seus concorrentes, assim como Garotinho, logicamente em menor escala, que já foi governador. Violência e educação foram os temas principais da discussão.

Aparentemente, Pezão e Garotinho devem ir mesmo para o segundo turno. Caso este quadro se confirme, talvez o candidato do PMDB se dê melhor sobre o republicano se levarmos em contar a pesquisa. O Datafolha revelou que Pezão venceria com 50% e Garotinho ficaria com 30%.

Os candidatos parecem que já consideram a presença de Pezão no segundo turno, portanto a esperança de Crivella e Lindberg e tomar a segunda vaga de Garotinho. Mas, no debate da TV Record, Crivella foi cordial com o republicano e, Lindberg fez poucos ataques a ele, sendo que foram lhe dado duas oportunidades para questionar as ações de Garotinho. O petista novamente foi para o confronto contra Pezão.

O último debate irá ocorrer na TV Globo. Por ser o veículo mais visto da população brasileira e historicamente influenciar na decisão dos eleitores poucos dias antes de irem às urnas, os desempenhos dos candidatos podem acabar sacramentando um segundo turno entre Pezão e Garotinho, ou uma virada de Crivella ou Lindberg. 

Lindberg caminha com mulheres pela orla de Copacabana

Mesmo com a chuva que atingiu o Rio de Janeiro durante todo o domingo (21), o candidato ao governo estadual, Lindberg Farias (PT), participou de um ato político com a ala feminina de seu partido na orla de Copacabana. A Caminhada Lilás reuniu dezenas de mulheres que pediam apoio a Lindberg e Dilma Roussef.

O petista não participou integralmente da passeata, mas discursou e voltou a dizer que confia numa “virada” e que já considera que o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), garantiu sua vaga no segundo turno das eleições. “Ainda temos 40% dos eleitores indecisos, nesses 15 dias, vamos intensificar as campanhas nas ruas e, tenho certeza, chegaremos ao segundo turno. Está na cara que nas próximas pesquisas o Pezão vai passar Garotinho. Então, acho que podemos criar uma onda de otimismo e ficar com o segundo lugar, tomar de Garotinho”.

Depois Lindberg falou de seus planos de governo e, mesmo estando na Zona Sul, argumentou que em um possível governo vai dar prioridade as outras áreas do Estado. “Se eleito, vou fazer pelo Rio o que o Lula fez pelo Brasil, ou seja, olhar para os que mais precisam, a Zona Norte,a Baixada, São Gonçalo e interior do Estado”, destacou. Com a chuva ficando mais intensa, o petista foi embora e seguiu para a Feira de São Cristovão.

Pezão promete instalação de quatro UPPs em Caxias

A instalação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) foram sem dúvida o programa que marcou a atual gestão do governo do Rio de Janeiro. O candidato a reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), já deixou claro que caso seja eleito irá ampliar o número de unidades e que essas contribuem para levar outros benefícios a população. Pensamento que ele voltou a afirmar neste domingo (21) durante visita a comunidade de Mangueirinha, em Duque de Caixas, na Baixada Fluminense.

Pezão disse que o asfalto feito em diversas comunidades só foi possível após a instalação de UPPs, que possibilitaram a paz nestas regiões permitindo com que os gestores públicos pudessem entrar novamente nestes locais sem se preocuparem com a presença de possíveis criminosos. “O programa Bairro Novo já urbanizou 75 ruas de Duque de Caxias e mais 201 estão em fase de conclusão. Na Baixada Fluminense, foram mais de 600 ruas asfaltadas em 12 municípios”, explicou.

 O candidato ressaltou seu compromisso com o programa. “Assumi o compromisso de manter as conquistas e ampliá-las. Essa semana, nós colocamos mais 400 policiais na Baixada. Até o final do ano serão mais 1.600. Nós vamos construir mais batalhões. Estamos atentos ao problema da Segurança. A gente vê o que a paz representa. Eu me lembro quando, no passado, estivemos aqui e tentamos subir o morro, mas houve um tiroteio e não conseguimos. Agora voltamos, oito anos depois, e somos bem recebidos. Todo mundo quer a paz”. Pezão completou prometendo que em seu possível outro mandato irá levar quatro UPPs para o município.

Em atos no Rio, Lula e Dilma apoiam Lindberg

Os últimos cinco dias ocorreram do jeito que o candidato ao governo do Rio de Janeiro, Lindberg Farias (PT), aparentemente queria há um tempo em sua campanha. Ele esteve lado a lado com a presidenta Dilma Roussef e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em atos no Estado. Sendo que, na noite de segunda-feira (15), os três estavam no mesmo ato.

Desde o início de sua campanha, Lindberg era questionado constantemente sobre o apoio de Dilma a sua candidatura, já que ela também está sendo apoiada pelos rivais de Lindberg na disputa estadual. Ele sempre respondia que na hora certa, a presidenta e Lula compareceriam para apoiarem o seu nome a governador. Foi o que ocorreu na sexta-feira (12), quando Dilma e Lindberg caminharam por São Gonçalo, e na segunda-feira, em um ato de apoio a Petrobrás, em que o candidato andou pelas ruas do Centro do Rio ao lado de Lula.

Lula e Lindberg se encontraram na Cinelândia e caminharam por aproximadamente 500

metros até a porta da Petrobrás. Lá, o ex-presidente disse que o ato foi feito para comemorar o aniversário da Companhia, que completará 63 anos no dia 3 de outubro. “O petróleo representa o passaporte para o futuro do nosso país. Quando descobrimos o pré-sal, não acreditavam que poderíamos perfurar e fazer prospecção de petróleo em águas tão profundas, mas confiamos na inteligência do nosso povo”, disse.

A noite, Lula, Dilma e Lindberg participaram de um ato em um teatro no Rio, em que artistas, intelectuais e líderes de movimentos populares discutiram vários assuntos e declararam apoio ao Partido dos Trabalhadores nas eleições. 

Garotinho é aclamado por moradores da Baixada Fluminense

Ao que parece o candidato ao governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR), terá bastante votos dos moradores da Baixada Fluminense. Ele esteve em Duque de Caxias e em São João do Meriti nos dois últimos dias e foi bastante requisitado pelos eleitores, que fizeram questão de abraçá-lo e tirar fotos. O candidato retribuiu o carinho prometendo um governo voltado ao povo, com a volta dos programas que ele havia realizado em sua gestão como governador.

Na terça-feira (9), Garotinho andou pelo calçadão de Caxias e demorou quase duas horas para caminhar por trecho de aproximadamente 500 metros. A presença do republicano causou um verdadeiro alvoroço, centenas de pessoas queriam conversar e tirar fotos com ele.  A militância do partido, encabeçada pelos candidatos a deputado estadual e federal da cidade, também participaram em grande número.

Garotinho prometeu que vai retomar alguns programas que diz ter feito na cidade, mas que Sérgio Cabral e Pezão acabaram. “Durante minha gestão no Estado fizemos aqui uma farmácia popular, mas essa foi abandonada por Cabral e Pezão. Estou triste em dizer, mas o restaurante popular se encontra em uma situação bastante precária, com qualidade da comida péssima. E o cheque cidadão irá voltar no valor de R$ 300”, disse. Além disso, prometeu que o programa “leitinho saúde” também será reintegrado. Depois Garotinho argumentou que asfaltou diversas ruas na cidade, principalmente nos bairros Pilar, São Pedro e Santa Cruz da Serra. “Além disso, construímos casas para o povo no Trevo das Missões. Pode ter certeza que não serei como estes candidatos que prometem, mas que não irão fazer, pois eu já fiz”. O candidato falou que vai dar liberdade aos profissionais de transporte alternativo, que de acordo com ele são perseguidos.

Transporte

Em Meriti, na quarta-feira (10), Garotinho também recebeu uma calorosa recepção,

semelhante a da cidade anterior. “O pouco que a Baixada tem quem fez foi Garotinho”, resumiu em discurso, reafirmando sua disposição de regulamentar o transporte alternativo. “Esse povo de Detro (Departamento de Transporte Rodoviário), que persegue os donos das van não terá vez. Vamos deixar o povo trabalhar”, garantiu.

Saúde na Baixada

Anthony Garotinho, disse que a situação dos hospitais na Baixada Fluminense é crítica e que vai recuperar a saúde pública na região. De acordo com ele, a primeira medida será a implantação de uma central única de regulação de leitos hospitalares, consultas e exames das unidades municipais, estaduais e federais. Além disso, prometeu ainda estadualizar hospitais, entre eles, o da Posse (Nova Iguaçu), o da Mulher (São João de Meriti), e o de Nilópolis. “A situação é de calamidade em toda a Baixada. E o problema não está apenas nas UPAs, mas em todas as unidades de saúde. Diariamente, os moradores enfrentam sérios problemas para conseguir atendimento médico. Buscam socorro na UPA, que manda para a Clínica da Família, que por sua vez, encaminha para o hospital. É uma grande peregrinação. Por isso, precisamos integrar todo o sistema e fazer os hospitais funcionarem”, defendeu o candidato.

Lula vem ao Rio para ato com Lindberg

Aproximadamente 100 militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) participaram de um ato político em frente a um comitê do partido no Largo da Carioca, Centro do Rio de Janeiro, no início da noite de segunda-feira (8). Lá, eles gritaram palavras de apoio para o candidato ao governo do Estado, Lindberg Farias, que recebeu da CUT um documento com seis itens, a qual se prometeu realizá-lo caso seja eleito. Na ocasião, foi revelado que Lula virá ao Rio e vai participar de ato com Lindberg.

Antes do ato com os militantes começar, Lindberg, o presidente do PT estadual, Washington Quaquá e o presidente da Central CUT, Darby Igayara, fizeram uma breve cerimônia de entrega do que foi chamado de “Plataforma da Classe Trabalhadora”. O documento apresenta ao candidato as principais reivindicações dos trabalhadores para os setores mobilidade urbana, trabalho, segurança pública, saúde, educação e meio ambiente.  “Entregamos ao Lindberg, pois é o único candidato que apoia e é capaz de assumir um compromisso com a classe trabalhadora”, disse Igayara . O candidato falou que vai governar ouvindo os movimentos sociais, os sindicatos e principalmente a população. “O povo vai decidir onde será investido cada centavo. É preciso melhorar a saúde, o transporte e a educação. O caminho para isso é o da democracia, ou seja, a participação popular”.

Lindberg pediu para que a militância não saia da rua e o ajude na campanha, depois

ressaltou que a sua campanha será de embate político. “Eu apresentei diversas propostas de governo, como extensão do metrô e construção dos CIEPs do século XXI, mas os demais candidatos copiaram e também colocaram essas propostas em seus programas, confundindo o eleitor. Além disso, estamos enfrentando uma campanha suja no Rio. Então, resolvi ir para o embate político, a partir de agora minha campanha será levada para essa direção. Vou mostrar que Pezão está ligado a Cabral, e que já esteve ao lado de Garotinho. Uma vitória de um dos dois seria desastrosa para o Rio. O Estado precisa de um novo caminho”, disse.

Lula no Rio

Quaquá convocou os militantes para um ato na próxima segunda-feira (15) junto ao ex-presidente Lula. Os petistas vão se concentrar em frente ao comitê a partir das 10h e depois seguiram até a porta da Petrobrás, no Centro, onde se juntaram a Lula e Lindberg. De acordo com Quaquá, o objetivo é apoiar a empresa neste momento de crise e mostrar que o PT está forte no Rio com a candidatura de Lindberg, que estará ao lado de Lula. As deputadas federais Benedita da Silva e Jandira Feghali; e os deputados estaduais Inês Pandeló e Carlos Minc, também participaram do ato.

Crivella caminha por Copacabana e recebe apoio de pescadores

O candidato ao governo do Rio, Marcelo Crivella, esteve na manhã de segunda-feira (8), em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele fez panfletagem na esquia das ruas Figueiredo de Magalhães e Tonelero. Um grupo de pescadores esteve com o candidato para agradecer benefícios conquistados durante sua participação como ministro da Pesca.

O presidente da Z-13, Pedro Martins, disse ao candidato que os trabalhadores da colônia são agradecidos por terem recebido a cessão definitiva do terreno de 1.680 metros quadrados que abriga o entreposto. Ele revelou que todos vão votar em Crivella para que ele possa trazer melhorias para a população fluminense, assim como fizeram com a sua categoria.

Em seguida, Crivella fez uma breve caminhada por Copacabana e, a todo instante, interrompia a caminhada para cumprimentar os eleitores e conversar sobre suas propostas para melhorar a qualidade de vida no Rio de Janeiro. Novamente, a maioria das pessoas que chegam até ele são aparentemente evangélicos.

Crivella falou que a queixa dos moradores de Copacabana é a falta de segurança no bairro. Caminhando ao lado de seu vice, o general Abreu, Crivella prometeu que caso seja eleito vai aumentar do efetivo policial, com a convocação de aposentados que ainda estejam aptos a voltar à corporação, e a criação do batalhão de motociclistas, medida que visa a facilitar e dar agilidade às operações policiais.

Garotinho pede votos no Santa Marta e ainda experimenta churrasquinho

Candidato disse que churrasco estava salgado demais

O candidato ao governo do Rio, Anthony Garotinho (PR), participou nesta quinta-feira (4) de uma caminhada no Morro Dona Marta, em Botafogo, Zona Sul do Rio. A princípio ele iria subir até o alto do Morro, no entanto, acabou subindo apenas alguns degraus da escadaria central, onde falou de sua propostas para melhorar o dia a dia da comunidade.

Garotinho acenou, conversou e abraçou várias pessoas da comunidade, e criticou a política de pacificação do atual governo no Morro. “Política de segurança pública em comunidades não se faz apenas com polícia, mas também com investimento social”. Depois prometeu retomar as obras e os programas sociais que teriam beneficiado os moradores durante o governo dele e da mulher, a ex-governadora Rosinha Garotinho. “O governo atual só mandou polícia para o Dona Marta. Não somos contra a UPP, tampouco vamos acabar com ela, mas a comunidade precisa de casas decentes, áreas de esportes, escolas, creches, tudo isso que investimos aqui e Cabral e Pezão abandonaram”, explicou.

Em seguida completou seu discurso dizendo que vai retornar com os programas Jovens pela Paz e o Cheque Cidadão, cujo valor será corrigido e passará de R$ 100 para R$ 300. Quando deixava a comunidade, ainda parou para comer um churrasco em uma das barracas, mas não gostou tanto da comida, tanto que criticou dizendo que a carne “estava muito salgada”.

Garotinho e Pezão disputariam segundo turno no Rio

Se as eleições ocorressem nesta quinta-feira (4), os candidatos ao governo do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR) e Luiz Fernando Pezão (PMDB) iriam disputar o segundo turno. Foi o que revelou a pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha. 

Mesmo na liderança, o republicano ainda é o que apresenta o maior índice de rejeição,o que poderia deixar totalmente em aberto a disputa no segundo turno.O Datafolha revelou ainda que na terceira colocação está Marcelo Crivella (PRB) com 18% e na quarta posição Lindberg Farias (PT) com 11%. A pesquisa do Datafolha foi realizada entre os dias 2 e 3 de setembro com 1.308  eleitores em 31 cidades do Estado do Rio. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O candidato que mais subiu em relação a última pesquisa do Datafolha foi o atual governador Pezão, ele subiu 7%, já que estava com 16%. Garotinho também elevou seu percentual, mais precisamente em 3%. Já Crivella permaneceu no mesmo patamar, e Lindberg caiu 1%.

Simulação no segundo turno

Uma possível disputa entre Garotinho e Pezão teria como vencedor o candidato a reeleição. Segundo a pesquisa, ele venceria com 45% das intenções de voto contra 36% de Garotinho. Números talvez explicados pelo índice de rejeição do republicano, fixado em 44%, contra 17% de Pezão. 

No segundo turno Garotinho ficaria com os votos dos evangélicos pentecostais e não pentecostais. Já Pezão levaria boa parte dos eleitores de Lindberg e Crivella.

Garotinho visita Pavão-Pavãozinho e promete volta de programas sociais

O candidato ao governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR), caminhou pelas comunidades Pavão Pavãozinho, na Zona Sul do Rio de Janeiro, durante a tarde desta quarta-feira (3). Ele prometeu que irá voltar com mais de 60 programas sociais que havia feito em sua gestão como governador, inclusive o “jovem pela paz” e "cheque cidadão".

O candidato andou por becos e vielas por aproximadamente uma hora. Ele subiu o morro de van e depois desceu a pé. Cumprimentou diversos moradores e comerciantes. Aliás, Garotinho foi muito bem recebido por todos, que além de tirarem fotos prometeram que vão votar nele, antes mesmo do candidato pedir voto. 

.

No final do trajeto, Garotinho conversou com a imprensa e fez questão de ressaltar que foi um absurdo Sérgio Cabral ter acabado com os programas sociais feitos por ele. “Vamos voltar com o cheque cidadão e jovem pela paz. O cheque agora será no valor de 300 reais”. Ele ainda defendeu os motoristas de van, dizendo que como em qualquer área há maus profissionais, mas que a maioria deseja apenas ganhar seu dinheiro. “Grave é ter uma conta na Suíça”, completou. Ele ainda ressaltou que vai criar uma corregedoria externa para combater os milicianos, principalmente porque na Polícia Militar a questão de hierarquia é muito forte, o que pode acabar atrapalhando as investigações. 

Garotinho e Pezão são duramente criticados em debate no Rio

Anthony Garotinho (PR) e Luiz Fernando Pezão (PMDB), um ex e o outro atual governador do Rio de Janeiro respectivamente, foram os principais alvos de ataque durante mais um debate entre os candidatos ao governo do Estado, que foi realizado no fim da noite de terça-feira (2) e início da madrugada de quarta-feira (3) pela RedeTV. O debate ficou marcado mais pelos ataques, do que por propostas, talvez explicado pelo crescimento dos dois nas últimas pesquisas de intenção de voto, com Garotinho disparando no primeiro lugar e Pezão tomando a segunda colocação de Marcelo Crivella (PRB). Violência, transporte e milicia também esquentaram o debate.

Os ataques aos candidatos vieram principalmente de Lindberg Farias (PT) e Tarcísio Motta (PSOL), que segundo as pesquisas, assumem a quarta e quinta posição no momento. Aliás, antes da campanha eleitoral na TV começar, o petista disse que iria “subir para as cabeças” em 15 dias. Ontem, no 14° dia após o início do programa eleitoral, o Ibope divulgou uma pesquisa em que Lindberg está com 12% das intenções de voto, porcentagem que ele vem mantendo desde o início da campanha. Talvez a forma como ele se comportou no debate sirva para explicar isso. “Pezão e Garotinho são a mesma coisa”, definiu o petista. Ele ainda argumentou que deseja levar o Rio para um novo rumo, e que sua possível gestão vai dar prioridade a saúde e a educação. "Hoje o nosso Estado só ganha do Piauí em distribuição de verba a saúde. Vamos fazer os CIEPs do século XXI, para que nossos jovens possam ter um caminho e profissões. Hoje no Rio, 30% da juventude não estuda nem trabalha", explicou.

Já Tarcísio também foi duro em suas críticas, principalmente a Garotinho e Pezão, dizendo que “o Rio necessita de um novo caminho”. O mesmo não se pode dizer de Crivella, que foi ameno em seu discurso e perguntas aos candidatos. Ele fez questão de ressaltar ainda, que por ser evangélico sofre preconceito, pois os questionamentos que lhe são feitos só dizem respeito a causas como o aborto, casamentos entre pessoas do mesmo sexo, entre outros que são discutíveis perante a sua religião. “Quero discutir propostas para o Rio, política. Não quero falar da minha opção religiosa”, disse.

Passado e futuro

Garotinho e Pezão deram ênfase ao que fizeram durante a gestão dos dois frente ao governo. Anthony deseja voltar com programas sociais que implantou durante a sua gestão, como o cheque cidadão, jovens pela paz e restaurante popular. Ele também criticou o governo atual, principalmente na questão dos transportes e também na segurança pública. “Vou dar condições para que os motoristas van possam trabalhar e olhar para a Supervia. Vou levar programas sociais para atuar junto as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras)”, declarou.

Pezão também falou de transporte, dizendo que quando ele e Sérgio Cabral assumiram o Estado, todos os trens da Supervia estavam defasados, e que até o fim do ano que vem a frota estará toda renovada. Ele ainda disse que para levar projetos sociais às comunidades, “primeiramente tem que haver paz. Que a partir da tranqüilidade, podem-se começar programas que possam atender todos, principalmente os jovens”.

Lindberg e Crivella unidos contra empresa de telemarketing

Petista votou no plebiscito da reforma política

Os candidatos ao governo do Rio de Janeiro, Lindberg Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB) estão unidos em uma ação na Justiça para tentar identificar quem foi o responsável pela contratação de uma empresa de telemarketing que estaria prejudicando ambos em pesquisas realizadas por telefone. O petista deu uma declaração bastante dura na segunda-feira (1°) e diz que deseja saber o quanto antes o que está ocorrendo.

Lindberg disse que está ocorrendo a maior campanha difamatória que viu na vida e explicou o porquê. "Houve uma decisão do TRE proibindo um telemarketing que está agindo contra a minha candidatura e do senador Crivella. Foram milhares de telefonemas disparados. Identificamos que a empresa responsável é a Falklan. Foi a mesma empresa que atuou no caso de Itaboraí na última eleição, inclusive o atual prefeito foi caçado. Porque o candidato do PMDB apoiado por Eduardo Cunha usou essa empresa para fazer uma campanha difamatória contra o adversário deles”.

O petista classificou a atual campanha ao governo como a “mais suja da história do Rio”, e disse ainda que o esquema envolvendo a empresa de telemarketing funciona como “uma organização criminosa”. Depois o candidato falou que há um grupo no Estado querendo polarizar a disputa no Rio em apenas dois candidatos. “A meu ver representam o que tem de mais velho na campanha política do Rio. Pezão surgiu como braço direito de Garotinho, foi secretário da Rosinha. Virou vice de César Cabral por indicação de Garotinho. Vamos mostrar que somos um novo caminho. O Estado que foi o epicentro das manifestações de junho do ano passado, pedindo mudanças, reformas na saúde e educação, não pode ter um segundo turno sofrível como este. Tem toda uma máquina com a intenção de atrapalhar a minha candidatura e do senador Crivella”.

Crivella

Em nota a imprensa, Crivella lamentou a ação. "Lamento que num Estado onde existe tanta violência esse tipo de bandidagem esteja acontecendo também na política. Os políticos deveriam dar um exemplo de ética em qualquer circunstância, mas sobretudo num tempo em que a sociedade fluminense está exigindo de seus líderes um verdadeiro compromisso com a moralidade. Parabenizo o TRE por impedir o ilícito. Mas apelo veementemente, em nome das mais altas esperanças dos homens e das mulheres de bem do Rio de Janeiro, para que o Tribunal não meça esforços para identificar quem contratou e pagou por esses serviços escusos. É preciso apurar quem são os mandantes, no plano policial, pois o povo, por sua intuição, já concluiu em termos práticos que se trata dos adversários políticos meus e do candidato Lindbergh Farias no pleito eleitoral".

Apoio da presidenta a Lindberg

Dilma Roussef (PT) esteve na última semana no Rio de Janeiro, mas ao invés de estar ao lado do também petista Lindberg, almoçou com o candidato Anthony Garotinho (PR). Vale ressaltar que ela está recebendo apoio de ambos, além de Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella.

Lindberg revelou que a deve participar de um ato político ao seu lado na segunda semana de setembro, mas que o local ainda está indefinido. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem fazendo inserções em seu programa eleitoral na TV constantemente.