domingo, 30 de outubro de 2016

Crivella é eleito prefeito do Rio de Janeiro

Marcelo Crivella (PRB) foi eleito prefeito do Rio de Janeiro. Ele obteve 1.700.030 votos totalizando 59,36% dos votos válidos. Em seu primeiro discurso após a vitória, ele avaliou que venceu uma “onda enorme de preconceitos” contra a sua candidatura. Essa foi a terceira vez que Crivella participou da corrida eleitoral para prefeito, ele ressaltou que sua gestão será voltada a “cuidar das pessoas”.

Desde o início da corrida eleitoral, as pesquisas indicavam a preferência dos cariocas por Crivella. Apesar dos ataques sofridos, ele conseguiu se manter pleno e, em momento algum, foi ameaçado de verdade pelos adversários, como ocorreu em outras eleições em que ele disputou. Seu adversário no segundo turno, o candidato Marcelo Freixo (PSOL) obteve 1.163.662 votos, tendo 40,64% dos votos válidos.


"Gostaria de deixar registrada essa frase que eu ouvi no final da apuração, de um senhor que me abraçou e disse: 'Crivella, chegou a sua vez!'. Eu peço a Deus que essa modesta vida pública, acidentada vida pública, possa deixar para todos os cariocas esse ensinamento de que sempre chega a nossa vez quando a gente não desiste. Peço a Deus que dê a mim e a cada um de vocês que me acompanharam e outros que estão reunidos no Clube de Bangu, que nesses quatro anos de governo possamos ter a esperança dos que sempre lutam e a fé dos que nunca desistem. Muito obrigado a todos”, agradeceu Crivella em seu discurso após ser declarado vencedor.

sábado, 29 de outubro de 2016

Ataques norteiam campanha eleitoral no Rio

O segundo turno da corrida eleitoral para a prefeitura do Rio de Janeiro foi marcado por ataques. Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) chegam à véspera da eleição com mais acusações do que propostas, algo que parecem terem deixado no primeiro turno. Religião e radicalismo foram os principais pontos focados entre os dois candidatos durante o confronto. Mas, ao que parece, caso se confirme as pesquisas, os ataques e o crescimento do psolista ainda assim não será suficiente para vencer o republicano, que deverá se eleger no próximo domingo.


Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), Crivella, foi atacado por diversas vezes pela equipe de campanha de Freixo o acusando de possivelmente tornar a prefeitura uma filial da IURD. O líder da igreja e tio de Crivella, Bispo Edir Macedo, foi lembrado constantemente para dizer que este seria o “gestor” do Rio. A revista Veja ainda publicou uma matéria revelando que Crivella havia sido preso em 1990 durante uma reintegração de posse de um terreno da igreja.

Já Freixo, foi acusado de liderar o movimento dos Black Blocks durante as manifestações de 2013 e de financiar outros movimentos, como os dos secundaristas que ocuparam várias escolas. O psolista também seria um “defensor de bandidos” e que iria usar de radicalismo durante a sua possível gestão na prefeitura do Rio.


Ao  que parece os ataques surtiram mais efeitos a favor de Freixo, que diminuiu sua distancia para Crivella em 10% nos votos válidos na pesquisa do Datafolha. Apesar do encurtamento do percentual, os números não são suficientes e o republicano deverá ser o próximo prefeito do Rio.

domingo, 23 de outubro de 2016

Crivella preso?

A revista Veja publicou uma matéria de capa onde revela a prisão do candidato a prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), ocorrida no início da década de 1990. Ele teria sido detido após se desentender com pessoas durante uma reintegração de posse de um terreno da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), na qual ele é Bispo licenciado.

Conforme a matéria de Thiago Prado e Leslie Leitão, Crivella foi detido no dia 18 de janeiro de 1990 e levado a uma delegacia do Catete. Na ocasião, o candidato a prefeito tinha 32 anos e em conversa com a Veja disse que na ocasião “estava revoltado” com a invasão do terreno da igreja, foi até o local pra retomar a posse, “mas não encostou nas pessoas”.


Ainda de acordo com a revista, a polícia foi até o local e acabou levando Crivella preso. O candidato disse que foi apenas encaminhado a delegacia,  e que não foi preso. Ele afirmou ainda que o inquérito foi arquivado um ano depois da “confusão”. Apesar disso, esse fato ficou fora dos arquivos policiais por 26 anos e só voltou há pouco, a polícia disse a reportagem que iria investigar o que ocorreu para que o inquérito tenha ficado desaparecido.


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Rio terá um prefeito de nome Marcelo

Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) disputarão o segundo turno para a prefeitura do Rio de Janeiro. O republicano recebeu 842.201 votos, o que corresponde a 27,78% dos votos válidos, já o psolista teve 553.424 votos, equivalente a 18,26%. Flavio Bolsonaro foi a surpresa da eleição, ocupando o quarto lugar com 14%. Já Pedro Paulo (PMDB), mesmo arrecadando muito mais que os demais concorrentes e contando com o apoio do prefeito Eduardo Paes (PMDB), ficou em terceiro com 16,12%.


Assim que o resultado foi sacramentado pela Justiça Eleitoral, Crivella concedeu uma entrevista coletiva onde revelou que irá buscar parcerias, provavelmente os apoios de Bolsonaro, Carlos Osório (PSDB) e Índio da Costa (PSD). Freixo não descartou a possibilidade de alguma parceria, no entanto, vetou de imediato qualquer relação com o PMDB e ainda comemorou dizendo que “derrotou o PMDB em homenagem a democracia brasileira”.

sábado, 1 de outubro de 2016

PMDB pode ficar fora do 2° turno no Rio

Mesmo com uma campanha milionária, o candidato do PMDB a prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, pode ficar de fora do segundo turno da corrida eleitoral. Foi o que revelou uma pesquisa Datafolha realizada no dia anterior a votação, onde Marcelo Freixo (PSOL) aparece como segundo colocado, rivalizando com Marcelo Crivella (PRB) que permanece em primeiro.

Conforme a pesquisa que foi divulgada no dia 1° de outubro, Crivella segue liderando com 32% dos votos válidos, seguido por Freixo com 16% e Pedro com 12%. Causando indefinição do segundo nome que irá com Crivella para o segundo turno, mas revelando grandes chances de ser Freixo.


A pesquisa sofreu influencia do debate realizado na noite de sexta-feira na rede Globo, onde o candidato do PMDB teve uma participação bastante questionável. Conforme o TRE, até setembro, Pedro havia recebido quase R$ 8 milhões para sua campanha, seguido por Crivella com quase R$4 milhões. Já Freixo, contou com pouco mais de R$ 500 mil.