segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Crivella diz que saúde da Zona Norte do Rio é um "deserto sanitário"

O candidato a prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), participou de uma carreata pelos bairros de Acari e Pavuna no fim da manhã e início da tarde desta segunda-feira (29). Acompanhando de candidatos a vereadores e militantes, ele prometeu “devolver a saúde” todo o dinheiro que o prefeito Eduardo Paes teria deixado de investir e rotulou a região como um “deserto sanitário”. E também prometeu criar centros de reciclagem em comunidades.

Aproximadamente 50 pessoas estiveram com Crivella em frente ao Hospital Ronaldo Gazolla. Antes de caminha pela região, Crivella falou que irá investir na saúde do Rio e cutucou Paes. “Quero trazer de volta para a saúde aquele R$ 1 Bilhão que o Eduardo tirou para fazer a Olimpíada e mais R$ 250 milhões por ano. Vou investir aqui nos hospitais da Zona Norte, onde hoje nós temos um deserto sanitário. Esse hospital aqui está fechado, ele atende apenas leitos do Sisrede. É preciso ter uma emergência e uma maternidade, aqui há uma carência muito grande”.

Questionado sobre possíveis cortes financeiros do município, Crivella respondeu que irá fazer isso na área de urbanismo. “Nós já passamos da Olimpíada, não vamos fazer Museu do Amanhã, não vamos fazer Cidade da Música e nem construir para o Pan-americano, Olimpíada e Copa do Mundo. Agora chegou a hora de cuidar das pessoas”.



Depois Crivella prometeu privatizar o setor de limpeza das favelas e criar centros de reciclagem nessas comunidades. “Acho que hoje a Comlurb está devendo a limpeza nas favelas. O que eu quero fazer é criar novas empresas para que a limpeza nas favelas seja terceirizada. Assim a gente poderá contratar os garis nas comunidades. Poderíamos montar galpões para que esse lixo seja reciclado nessas cooperativas de reciclagem, vendendo alumínio, papéis e o plástico, gerando recursos. São medidas que precisamos tomar agora por não serem tão caras. Nós viemos de despesas imensas. Agora é a hora do arroz com feijão. Sobretudo aplicar no bem estar das pessoas”, concluiu. Em seguida, Crivella andou pela região e depois saiu em carreata por Acari e Pavuna.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Clima quente, candidato passando mal e outro de longe em debate para prefeito do Rio

 O primeiro debate de TV entre os candidatos a prefeito do Rio de Janeiro foi realizado na noite de quinta-feira (25) pela Band. O clima foi quente entre os concorrentes. Além dos ataques, o debate ainda teve Flávio Bolsonaro (PSC) saindo mais cedo após passar mal. Houve também troca de ofensas entre o pai de Flávio, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), e a candidata Jandira Feghalli (PCdoB). A quilômetros dali estava Marcelo Freixo (PSOL), que não participou do debate na Band por conta de uma lei eleitoral (já derrubada), mas que realizou seu próprio debate.

O debate foi realizado no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, e além de Flávio e Jandira, também estiveram presentes os candidatos Pedro Paulo (PMDB), Carlos Osório (PSDB), Índio da Costa (PSD), Alessandro Molon (REDE) e Marcelo Crivella (PRB). No primeiro bloco os candidatos escolhiam outro e direcionavam uma pergunta sobre qualquer assunto. O primeiro a ser sorteado foi Osório, que perguntou a Pedro Paulo sobre o “caixa” da prefeitura e o que seria feito com o término da Olimpíada. Pedro Paulo, que é apoiado pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), respondeu que as financias do município estão equilibradas graças as parcerias público privadas ocorridas para a realizada da Olimpíada. Depois o peemedebista falou sobre educação com Crivella, que reconheceu um bom trabalho de Paes na sua primeira gestão, mas que deixou a deseja na segunda. Ele disse que é necessário investir “na escola do hoje”, fazendo alusão ao programa “escola do amanhã” de Paes. Depois foi e vez de Crivella questionar Flávio sobre segurança. Ele argumentou que é necessário armar a Guarda Municipal. Bolsonaro perguntou a Índio sua posição sobre o Uber, que respondeu dizendo que irá regularizar o serviço no Rio. Índio, por sua vez, perguntou a Molon sobre a situação das financias da prefeitura, o candidato da REDE fez diversas críticas e falou que a prefeitura pode acabar seguindo o rumo do Estado e ficar em situação difícil financeiramente. Molon continuou no tema da economia ao perguntar a Jandira, que disse acreditar que o sistema financeiro do Rio é “oco”, e que se faz necessário investimentos em saneamento básico. Por fim, Jandira direcionou a palavra a Osório sobre transporte. O tucano prometeu que caso seja eleito prefeito irá suspender a atual racionalização de ônibus, estudar todo o caso e implantar outro modelo.

Bolsonaro passa mal

No segundo bloco os candidatos responderam perguntas selecionadas via Twitter e também por vídeo. No entanto, quando chegou à vez de Flávio Bolsonaro responder, ele acabou se sentindo mal e chegou a falar em “queda de pressão”. Ele foi amparado por Jandira e Osório. Imediatamente o intermediador do debate chamou o intervalo. Fora do ar, Jandira, que é médica, tentou ajudar Flávio, mas o pai dele, Jair Bolsonaro impediu. Os dois acabaram trocando ofensas. Em seguida, o candidato deixou o debate e foi embora para ser medicado.

Último bloco

No último bloco o tema abordado foi segurança, conforme pedido dos telespectadores da Band. Osório questionou a Pedro Paulo se ele trataria o setor da segurança como um problema de competência apenas estadual. O candidato da posição respondeu que irá investir na Guarda Municipal, tanto para ela agir sozinha, quanto em parceria com a Polícia Militar. Depois Pedro Paulo direcionou a pergunta a Crivella, que prometeu investir na Guarda, mas sem armas. Depois foi a vez de Molon, que acredita que investimentos na educação, esporte e lazer consequentemente pode melhorar a questão da segurança. Jandira disse que é necessário enfrentar a cultura do preconceito. Já Índio afirmou que caso eleito irá criar a secretaria de segurança municipal.  No final Osório disse que a Guarda Municipal está sucateada e desmotivada, que é necessário investir nesta categoria, principalmente com equipamentos eletrônicos.

Freixo no debate


Horas antes de se iniciar o debate da Band, o STF liberou a participação em debates na TV dos candidatos com menos de 10 parlamentares no Congresso Nacional. No entanto, como a decisão ainda não havia sido publicada oficialmente, Freixo acabou seguindo seu planejamento de participar do debate “de longe”. Sua equipe montou uma ótima estrutura na Cinelândia, com um telão e caixas de som, onde ele pôde comentar os assuntos discutidos no debate. Entre duas e três mil pessoas foram até o centro para assistir Freixo, que encerrou sua participação antes do término do debate na TV por conta do horário de uso da praça. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Pedro Paulo terá no mínimo o dobro de tempo de TV que concorrentes

Os candidatos a prefeito do Rio de Janeiro já iniciaram suas gravações para a propaganda eleitoral na TV que se inicia na próxima sexta-feira (26), um dia depois do primeiro debate em canal televiso que será realizado pela Band. Pedro Paulo (PMDB) é o candidato que terá mais tempo na televisão, por outro lado, Marcelo Freixo (PSOL) vai contar com apenas 11 segundos.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro determinou que Pedro Paulo, que possui 14 coligações partidárias, terá 3 minutos e 30 segundos diários de propaganda. O segundo maior tempo será da candidata Jandira Feghali (PCdoB) com 1 minuto e 27 segundos, menos da metade do tempo do peemedebista. Em seguida vem Índio da Costa (PSB), 1 minuto e 24 segundos; Carlos Osório (PSDB), 1 minuto e 16 segundos; Marcelo Crivella (PRB), 1 minuto e 11 segundos; Flávio Bolsonaro (PSC), 23 segundos; Alessandro Molon (REDE), 18 segundos; Marcelo Freixo, 11 segundos; Thelma Maria Bastos (PCO), 5 segundos; Cyro Garcia (PSTU) 5 segundos; e o Partido Novo, de Carmen Migueles, também 5 segundos.


A expectativa de boa parte dos candidatos é que a propaganda pela TV faça com que o quadro das pesquisas possa mudar com a exposição maior aos eleitores. No entanto, Freixo, que hoje aparece em segundo em todas as pesquisas de intenções de voto, terá apenas 11 segundos para se mostrar ao público. O psolista aposta nas redes sociais como força na sua campanha. O contrário ocorre com Pedro Paulo, que aparece em quarto ou quinto nas pesquisas e tenta subir sua posição. Atualmente, Crivella lidera todas as pesquisas. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Freixo é confirmado no debate da Band

Marcelo Freixo (PSOL), que é candidato a prefeito do Rio de Janeiro, garantiu nesta sexta-feira (19) o direito de estar no debate da Band que irá ocorrer no próximo dia 25 de agosto. Mesmo tendo seu nome em segundo nas pesquisas de intenções de voto, Freixo precisava de ter a aceitação de 2/3 de seus rivais para participar de debates na TV, conforme lei eleitoral. Algo que não havia acontecido.

Pedro Paulo (PMDB), Índio da Costa (PSD) e Flávio Bolsonaro (PSC) haviam vetado a participação do psolista. No entanto, a Band resolveu convidar todos os candidatos a prefeito para o debate, incluindo também Carmem Migueles (Novo) e Cyro Garcia (PSTU). Logo, todos os 11 candidatos estarão nos estúdios da Band.

Na quarta-feira (17), Freixo esteve no Largo do Machado onde havia mostrado todo seu descontentamento com os adversários que haviam vetado seu nome no debate. Na ocasião, ele disse que se não participasse colocaria um telão na Cinelândia e transmitiria o debate ao vivo, fazendo comentários sobre cada tema citado. Além disso, colocaria também outros telões na praça Saens Pena, em Madureira e também em Campo Grande.


Em seu evento de início de campanha, ocorrido na Cinelândia com a presença de aproximadamente duas mil pessoas, Freixo disse que caso seja eleito irá compor seu secretariado com pessoas competentes independentes de gêneros. Ele também comemorou o número de doações a sua campanha, onde o número de doadores é o maior da história do Brasil, conforme o candidato. 

Crivella anda pelo Méier e promete mais segurança pra região


O candidato a prefeito pelo PRB, Marcelo Crivella, esteve na manhã desta sexta-feira (19) no Méier, onde fez uma caminhada pela rua Diaz da Cruz, principal via daquele bairro. Seu discurso focou na segurança pública, saúde e gastos da atual gestão com a Olimpíada. Também criticou o concorrente Pedro (PMDB), a qual classificou como “inexperiente, e que não consegue gerir a própria casa”.

Logo no início do trajeto, Crivella acabou encontrando o rival na disputa pela prefeitura, Flávio Bolsonaro (PSC). A ele, pediu para que aceitasse a presença de Marcelo Freixo (PSOL) no debate da Band. O rival apenas sorriu. Depois Crivella caminhou até a praça, onde conversou com camelôs e falou a população. Seu discurso focou na segurança pública, saúde e gastos da atual gestão com a Olimpíada.

Crivella argumentou que segurança é um problema da cidade e, portanto, a prefeitura tem que assumir sua participação nessa área. Ele sugeriu que a Guarda Municipal tenha que auxiliar a Polícia Militar. E que hoje, vários moradores do Méier vivem com medo de sair as ruas e de terem seus carros furtados. “A prefeitura precisa assumir sua responsabilidade. Nós vamos fazer um Batalhão da Motocicleta para a Guarda, onde os agentes irão patrulhar 24 horas por dia, principalmente nas áreas com índices mais elevados de roubos e furtos”.

Olimpíada

Crivella disse que Paes gastou R$ 14 bilhões com a Olimpíada e que se esqueceu das demais demandas da cidade. Ele acusou o prefeito de tentar ser protagonista dos jogos. “A Olimpíada é legal. Todo mundo gosta. Se emociona. É uma chance de mostrar que o Rio é preparado para realizar eventos grandiosos. Mas, em Pequim a olimpíada foi da China. Em Londres, do Reino Unido. Só no Brasil que a Olimpíada foi do Rio de Janeiro para o Rio. O prefeito quis ser o dono da festa. E esses R$ 14 bilhões fazem falta nas comunidades, na educação, no transporte e nos hospitais. Na segurança também! Eu pergunto a vocês, quando terminar a Olimpíada o que vai acontecer com a vila olímpica? As arenas serão desmontadas. Aquele terno será dado às empreiteiras. As mesmas envolvidas na operação lava jato. São prédios de 50 andares. Vão ganhar muito dinheiro. E nós, moradores do Rio, ficaremos sem aquela área, que inclusive é área de preservação ambiental. Quero que o Méier lembre-se disso no dia 2 de outubro”.

Saúde

Depois Crivella falou que há necessidade de se melhorar o Hospital Salgado Filho, mas também elogiou essa mesma unidade de saúde. “É bem verdade que o Salgado Filho foi melhorado. Isso é bom para todos nós. Temos que aplaudir. Mas ainda ta faltando uma emergência no Salgado Filho. Falta equipamentos para fazer exames.

Ataque ao PMDB 

Para finalizar seu discurso, Crivella fez críticas ao PMDB e sugeriu que Pedro Paulo tenha mais paciência e deixe para disputar a prefeitura em outro momento de sua Cida. “O PMDB nos envergonhou. Nós, moradores do Rio, não merecíamos ter a classe política mais corrupta do Brasil. E agora ainda querem colocar um candidato que é jovem. Inexperiente. Que não administrou bem sua própria casa. E deu uma confusão danada. Ele, esposa e filhos. Eu pergunto a vocês, um político que não administra bem sua própria casa tem condições de administrar uma cidade? Ele tem que ter paciência, esperar mais um pouco. Ele tem que superar essas coisas pra depois se candidatar a prefeito”, finalizou. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Crivella oficializa sua candidatura a prefeito do Rio


O senador Marcelo Crivella, do Partido Republicano do Brasil (PRB), oficializou a sua candidatura a prefeito do Rio de Janeiro durante convenção do partido na tarde de domingo (31) no Olaria Atlético Clube na Zona Norte. Com ele estava à deputada federal Clarissa Garotinho, do Partido Republicano (PR) e Dr. Cadorna do Partido Trabalhista Nacional (PTN), que fecharam a coligação “Por um Rio mais humano”.

Cerca de duas mil pessoas estiveram na convenção, que homologou a candidatura de 77 vereadores do PRB mais a chapa para prefeito, que ainda não tem um vice. Crivella afirmou que até a próxima sexta-feira (5) irá revelar o nome do seu companheiro de chapa. “Ainda esperamos aumentar nossa coligação, no entanto posso adiantar que o vice será indicado pelo Partido da República”, revelou.

Durante seu discurso Crivella criticou o prefeito Eduardo Paes por “não permitir que o governo federal aplicasse recursos e investimentos” na Olimpíada. “Em Tókio a Olimpíada foi do Japão, em Londres foi do Reino Unido, mas no Rio de Janeiro a Olimpíada não foi do Brasil. Isso ocorreu por ambição eleitoral e por vaidade do prefeito. A sua vaidade nos custaram 14 bilhões de reais. A cidade do Rio se endividou. Em 2012 a nossa dívida era de 11 bilhões e hoje é de 15 bilhões, cerca de 40% a mais”, disse. Crivella ainda argumentou que é necessário o município voltar a investir financeiramente na saúde, que segundo ele, foi deixada de lado para a construção de obras para a Olimpíada. “Se comparar o primeiro mandato de Eduardo Paes com o segundo dá pra notar que a prefeitura tirou R$ 700 milhões da saúde para fazer a festa. É justo fazer uma festa em sua casa, contratar artistas, comprar barris de chopp, distribuir comida e depois dizer a sua mãe que você vai parar de pagar seu plano de saúde, que a operação de catarata dela está adiada indefinida demente?”.

Continuando no ataque, Crivella, assim como os demais concorrentes a prefeitura do Rio, atacou o candidato do PMDB, Pedro Paulo, sobre a possível agressão dele contra a ex-esposa. “Eu já disputei eleição, fui para o segundo turno e perdi. É verdade. Bati na trave. Mas isso não é vergonha, vergonha é bater em mulher. Aqui no PRB não tem homem que bate em mulher. Se bater em mulher ta fora”.  

Filha de Garotinho pede mudança na prefeitura

 Clarissa disse que seu eleitorado pediu que ela fosse candidata a prefeita, mas que isso não ocorreu porque ela acabou de ser mãe – o filho Vicente tem dois meses – e obviamente ela não teria condições de se dedicar a uma campanha. Com isso, chegou a conclusão de que apoiar Crivella seria a melhor opção. “Como eu não sou candidata, estou confiando a Crivella a construir esse Rio mais humano para nossa cidade. Tem muito candidato correndo nessa eleição. Tem candidato que está aí só pra continuar o que está ruim. Outro se diz oposição, mas até outro dia era secretário municipal. Outros são muitos radicais. E o radicalismo não leva a gente a lugar nenhum. Para governar bem é necessário ter capacidade de diálogo e Crivella tem isso”. Clarissa também criticou Eduardo Paes que teria feito obras de qualquer maneira. Para justificar sua crítica ela usou a queda ciclovia e também o acidente entre o VLT e um ônibus. Em seguida pediu a saída do atual grupo gestor da prefeitura. “Paes disse que quem não está satisfeito que vá embora do Rio. A gente não tem que mudar de cidade, temos que mudar é de prefeito”, concluiu.

Índio oficializa sua candidatura a prefeito do Rio

Aproximadamente duas mil pessoas estiveram na convenção do Partido Social Democrático (PSD) do Rio de Janeiro no sábado (30) no Club Municipal na Tijuca. Por lá, foi oficializada a candidatura a prefeito do deputado federal Índio da Costa. Em seu discurso, o candidato falou que é um sonho pessoal governar o Rio, explicou como seria seu possível governo e fez críticas a atual gestão. Além disso, destacou que o vice de sua chapa "é o melhor vice entre todos os candidatos do Rio', contudo, não quis dizer o nome dele.

Na ocasião, cerca de 50 pessoas também tornaram oficiais suas candidaturas a vereador pelo PSD. Todos esses estavam no palco quando Índio iniciou seu discurso. O candidato a prefeito disse que é necessário dar oportunidades aos jovens para que estes mudem a sua realidade e de toda família. “Vamos motivar os jovens a querer estar nas salas de aula. Vamos incentivar em centros tecnológicos o serviço em programação de computadores e a criação de aplicativos para celulares. Aplicativos como o Instagram e Whatsaap foram inventados por jovens que tiveram coragem e oportunidades de irem muito além do padrão tradicional de ensino”.

Índio disse ainda que caso seja eleito prefeito irá assumir a responsabilidade sobre a segurança pública que a atual gestão, de acordo com ele, não está fazendo. “Hoje, com inteligência, tecnologia e uma Guarda Municipal bem montada, reconhecida e respeitada, vamos auxiliar o Estado na investigação dos crimes e acabar com tanta impunidade”. O candidato confessou que sua família não queria que ele fosse candidato a prefeito, mas que os contrariou porque o Rio de Janeiro “precisa” dele e que esse é um sonho pessoal antigo. Revelou ainda que outras pessoas o fizeram pressão para ele não se candidatar. “Nossos adversários fizeram de tudo para impedir essa candidatura. Mas o desafio é o que nos move. E o entusiasmo que eu sinto aqui hoje é o que me encoraja de seguir adiante e atingir a nossa meta. O nosso principal rival usa escancaradamente contra nós a máquina pública. A máquina pública que é sustentada com o dinheiro que sai da mesa do trabalhador. Vamos mudar isso”, prometeu.

Vice candidato


Sobre o vice em sua chapa, Índio prometeu um nome forte que tenha experiência em gestão. “Ainda falta o nosso vice prefeito. Que vai ser uma maravilhosa surpresa para o nosso grupo, e uma dor de cabeça para os nossos adversários. Vão perder o sono, porque o nosso vice tem muita experiência e uma capacidade de gestão única em comparação a qualquer outro vice de qualquer outro candidato”, concluiu.