quinta-feira, 31 de março de 2016

Secundaristas pedem melhor educação no Rio

Estudantes protestaram em frente ao Palácio Guanabara
Aproximadamente 300 de estudantes secundaristas participaram de uma passeata pelas ruas de Laranjeiras e ocuparam a frente do Palácio Guanabara, durante a tarde desta terça-feira (29). Os alunos pedem ao governo estadual melhores condições de estudo, para tanto, estão “ocupando” escolas.

Os estudantes se encontraram no Largo do Machado e depois seguiram em passeata ao Palácio Guanabara. O protesto ocorreu pacificamente e a rua em frente ao Palácio ficou fechada por quase duas horas. Lá, os alunos fizeram performances e fizeram reivindicações, como: passe-livre interestadual, melhor infraestrutura nas escolas, melhor qualidade de ensino, entre outros pedidos. Miguel, que é estudante do Colégio Pedro II e vice-presidente da associação dos estudantes do RJ, disse que o ato possuiu quatro eixos: Lembrar a morte de Édson Luiz durante a Ditadura; ir contra o corte de verbas do Estado para a educação; reivindicar o passe livre intermunicipal e contra a restrição de meia-entrada. Sobre as ocupações das escolas, Miguel disse que até o momento três instituições estão ocupadas, e que essas ocupações tem por propósito conscientizar os alunos da importância de lutarem para exigir uma melhor educação.


Um grupo de quatro alunos foram recebidos por um representante do governo, mas foi apenas um conversa informal. Na ocasião foi pedido também que as eleições para diretor das escolas ocorra diretamente, e não por meio de indicações. Eles se deram por satisfeitos por conseguirem ao menos expor suas reivindicações e depois foram embora.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Caos na política brasileira

A nomeação do ex-presidente Lula para ministro da Casa Civil desencadeou uma série de fatos históricos para a nação brasileira. Gravações envolvendo Lula, a presidente Dilma, governadores, ministros entre outros políticos foram divulgadas nos meios de comunicação. Nunca se viu, talvez nem em 2013, tantas manifestações políticas entre os brasileiros. Algo que deverá influenciar nas eleições para prefeito em outubro.

Nesta quinta-feira (17), Brasília e São Paulo são as cidades onde estão acontecendo às maiores manifestações de rua. No Rio de Janeiro essa comoção de rua ainda não chegou a patamares como das cidades citadas, mas os “panelaços” tomaram conta dos prédios da Zona Sul da cidade.


Uma conversa entre Lula e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, também foi divulgada na quarta-feira (16). Nela, o carioca ironiza o ex-presidente por ter “alma de pobre”, se referindo ao sítio de Atibaia e também ao barco. Paes, que não pode mais ser candidato a reeleição à prefeitura, irá apoiar o deputado federal Pedro Paulo para sua sucessão. Talvez, essa declaração um tanto quanto preconceituosa ou irônica, poderá influenciar nas urnas em outubro. O fato é que em ano olímpico o país passar por algo jamais visto, que deverá impactar no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Mulheres protestam no Rio

O dia internacional das mulheres foi marcado por protesto nesta terça-feira (8) no Rio de Janeiro. Aproximadamente quatro mil pessoas participaram de uma manifestação em defesa dos direitos das mulheres. Os manifestantes se concentraram em frente a ALERJ e depois seguiram em passeata até a Cinelândia. Maria da Penha, moradora da Vila Autódromo, região Oeste carioca, foi o destaque do protesto, ela teve sua casa derrubada nesta manhã pela prefeitura.

Por volta da 16h, milhares de mulheres começaram a chegar a Alerj para se reunirem para a passeata. Várias subiram em um carro de som e falaram sobre os direitos das mulheres. Os principais temas ditos foram: o direito ao aborto, o combate a violência (principalmente as mulheres negras), assédios nas ruas e no trabalho, equiparação salarial com os homens, entre outras reivindicações.

Havia entre as mulheres diversas manifestantes que trabalham na rede estadual, entre essas representantes dos professores, que estão em greve. Todas pediam a saída do governador Luiz Fernando Pezão. O deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, foi o mais atacado pelos manifestantes, que também pediam a sua “queda”. O mesmo ocorreu com o secretário de governo municipal do Rio, Pedro Paulo, a qual os manifestantes se referiam como “o agressor’, por ter se envolvido em uma briga com sua ex-esposa a qual a agrediu.


Maria da Penha fez um breve discurso quando os manifestantes ainda estavam em frente a Alerj. Ela lamentou a derrubada de sua casa e disse que as mulheres devem continuar suas lutas por espaço de direito na sociedade. Minutos depois ela foi recebida pelos deputados na Alerj onde recebeu uma medalha como mulher símbolo do Rio.