quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Grupos brigam em ato em defesa da Petrobrás no Rio

Empurrões, socos e pontapés. Foi assim que grupos contra e a favor do PT (Partido dos Trabalhadores) se trataram durante uma manifestação no Centro do Rio de Janeiro na noite de terça-feira (24). O ato, que contou com a presença do ex-presidente Lula, foi organizado pelos petistas e a CUT (Central Única dos Trabalhadores) em favor da Petrobrás.

O ato “Defender a Petrobrás é defender o Brasil” aconteceu na ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e mesmo antes do seu início, petistas e um grupo que gritava “fora Dilma”, acabaram brigando. Conforme os organizadores do ato há hoje no país uma “campanha visando à desmoralização da Petrobrás, com reflexos diretos sobre o setor de óleo e gás, responsável por investimentos e geração de empregos em todo País; campanha que já prejudicou a empresa e o setor em escala muito superior à dos desvios investigados”.

Lula dá conselhos a Dilma


Em seu discurso, que foi transmitido por um telão na calçada da ABI para as pessoas que não conseguiram entrar no edifício, Lula disse que a presidente Dilma Roussef precisa “levantar a cabeça” e dizer a todos que ganhou a eleição e vai governar. Em relação as investigações do “Petrolão”, Lula disse que setores da mídia tentam desvalorizar a estatal. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Duas pessoas morrem após manifestação na Maré

Cerca de 100 pessoas manifestaram na Maré FOTO: Ninja
As manifestações continuam culminando em perda de vidas no Rio de Janeiro. Na madrugada desta terça-feira (24) duas pessoas morreram durante um confronto entre membros do grupo de pacificação e traficantes no Complexo da Maré, na Zona Norte, de acordo com informações do Exército.

Na noite de segunda-feira (23) moradores da região foram para a Linha Amarela para protestar contra a política de pacificação. Conforme o exército, a manifestação durou pouco mais de duas horas e teria ocorrido pacificamente, no entanto, ainda segundo a versão do Exército, militares que faziam patrulhamento no interior da Maré teriam sido surpreendidos por motociclistas armados, ocorrendo um tiroteio. Dois homens foram baleados, socorridos, mas acabaram morrendo no hospital. Três militares foram alvejados de raspão, receberam atendimento médico e não correm risco de vida.

Através da página “Maré Vive”, no Facebook, é possível encontrar diversos relatos de jornalistas e moradores dizendo que o protesto realmente ocorreu pacificamente, mas que ao seu término policiais e parte dos manifestantes entraram em confronto, algo que teria ocorrido já na madrugada. Não ficou esclarecido o que aconteceu para que o impasse ocorresse, mas infelizmente mortes ocorreram.

Governador diz que PM assumirá Maré


A manifestação ocorreu no mesmo dia em que o governador Luiz Fernando Pezão informou que a Polícia Militar irá assumir o controle da segurança da Maré a partir de junho deste ano, com isso a equipe das Forças Armadas deixará o local. Pezão ainda disse que “havia criminosos infiltrados” na manifestação ocorrida na Maré.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

MPF investiga se manifestação na ponte Rio - Niterói foi ilegal

Por meio de uma representação feita pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), o Ministério Público Federal instaurou um Inquérito Civil Público para investigar a ilegalidade de um protesto realizado na ponte Rio - Niterói na terça-feira (10). A via foi interditada por aproximadamente duas horas por funcionários de uma prestadora de serviços da Petrobrás que reclamavam de atraso dos seus salários.

Capa do jornal “O Globo” desta quarta-feira (11) a manifestação de empregados da Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) teria causado "risco a população", conforme analise da PRF. Segundo o órgão,  veículos de emergência foram impedidos pelos manifestantes de transitar na ponte. A partir desta justificativa a representação foi feita no MPF, que acatou o pedido assim como já havia ocorrido em várias outras manifestações em 2013 e 2014

O grupo encerrou o protesto em frente a sede da Petrobrás no centro do Rio e apesar deles não trabalharem diretamente na estatal, o protesto pode ser o primeiro dos muitos que estavam por vir relacionado à crise na Petrobrás, com o chamado “Petrolão”. Conforme reportagem da TV Globo, ex-diretores da Petrobrás, Paulo Roberto Costa e Renato Duque, teriam interferido na escola das empresas que iriam participar da construção da Comperj.

Governador preocupado com rodovias federais

A ponte Rio – Niterói ficou fechada por duas horas, o que de acordo com o governador Luiz Fernando Pezão é algo “inadmissível”. Nesta quarta-feira, Pezão se reuniu com membro da Policia Rodoviária Federal e com o secretário de segurança, José Mariano Beltrame, para tratar da segurança das rodovias federais que cortam o Rio.
Ilegalidade do protesto

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Política, manifestações e Olimpíada

O blog estava sem notícias desde o fim do período eleitoral ocorrido no final de outubro de 2014. Agora, com a posse dos deputados estaduais e federais, irei reativá-lo e manter a minha proposta, que é falar sobre as manifestações, os eventos esportivos (agora a Olimpíada) e as prévias para a corrida eleitoral de 2016 para a prefeitura do Rio de Janeiro.

Durante a Copa do Mundo de 2014 a expectativa era que ocorressem manifestações em todas as sedes dos jogos, de fato algumas acabaram ocorrendo, no entanto o número de pessoas que aderiram foi consideravelmente menor do que em junho de 2013 na Copa das Confederações. Na ocasião o pedido das ruas era por mudança, mas não foi bem isso que acabou ocorrendo nas urnas.

No Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que assumiu o Palácio da Guanabara em abril após ser vice-governador por quase sete anos durante a gestão de Sérgio Cabral, conseguiu se reeleger. Fato esse que deixou a entender que o pedido de mudança nos cargos públicos majoritários no caso fluminense teve como foco aparentemente só Cabral, já que Pezão prosseguiu com o método de governo anterior. O mesmo ocorreu na presidência, onde Dilma Roussef (PT) se reelegeu, apesar da disputa bem acirrada com o senador Aécio Neves (PSDB).

Picciani eleito presidente da Alerj


Nesta segunda-feira (2) o deputado estadual Jorge Picciani (PMDB) foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O parlamentar está ocupando o cargo pela quinta vez. Candidato único, ele recebeu 65 votos e apenas cinco contra, sendo quatro destes de deputados do PSOL, que seguiram orientação do partido para votarem em conjunto