segunda-feira, 30 de junho de 2014

Garotinho confirma candidatura mas ainda não define vice



O deputado federal Anthony Garotinho homologou sua candidatura ao governo do Rio de Janeiro durante a convenção do Partido Republicano (PR) realizada na tarde de domingo (28) no Centro. Na ocasião, foi divulgado que o partido irá apoiar a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) e que o deputado federal Hugo Leal (PROS/RJ) será o nome a disputa ao senado.

Apesar da homologação, o nome do vice da chapa de Garotinho ainda não foi definido. "Vou convidar o Marcelo Crivrella para ser meu vice. Somos republicanos, ou seja, temos ideais semelhantes. Não seria uma chapa como várias que tem por aí", argumentou Garotinho. De acordo com a organização, aproximadamente 10 mil pessoas estiveram na convenção, que também homologou o nome dos candidatos a deputado estadual e federal. 

Garotinho também disse que pretende revogar o contrato de concessão do Maracanã de 35 anos. "A privatizaçao foi uma fraude. Vamos tomar o Maracanã de volta", resumiu. Ele ainda anunciou que pretende renegociar a dívida pública do estado do Rio de Janeiro com o governo federal. Segundo o mesmo, o débito do Governo do Estado já soma R$ 81 bilhões, podendo chegar a R$ 100 bilhões até o fim do ano.

A atual deputada estadual e agora candidata a federal, Clarissa Garotinho, se mostrou confiante na vitória de seu pai, mesmo com poucas alianças com outros partidos. "Tentaram isolar Garotinho, mas não conseguiram. Agora estamos mais fortes", declarou. Ela também criticou o fechamento dos partidos rivais. "Somos maiores que este bacanal eleitoral que visa somente beneficiar os poderosos, que deixa o povo de lado", concluiu. Garotinho tem até esta segunda-feira (30) para informar ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a sua chapa completa, isto é, com o nome do vice.

Crivella é candidato ao governo, mas não apresenta vice


Além dos aliados, mulher e filhas de Crivella subiram ao palco
Mesmo sem o nome do vice em sua chapa, o senador Marcelo Crivella foi oficializado pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB) como candidato ao governo do Rio de Janeiro. A homologação de seu nome ocorreu na tarde deste domingo (28) na convenção do partido realizada em Olaria. Não foi revelado também o candidato ao senado pelo partido. 
 
Crivella argumentou que ainda há alguns partidos que querem ir com ele. “Temos 48 horas. Estamos articulando, apesar de haver pessoas querendo nos prejudicar”. Sobre as alianças rivais, disse que “tá tudo amplificado por alianças esdrúxulas, classificadas por alguns como um bacanal eleitoral, para descrédito de nós políticos. Eu acho que situações como esta é até melhor ficar sozinho do que se unir a grupos que fazem tudo pelo poder, que depois governam para si ou poucos”, explicou.

Na corrida eleitoral nacional ele confirmou que irá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. “A Dilma me disse pessoalmente que não há hipótese dela não subir no meu palanque. O que eu não acho interessante é dividir o palanque com ela e os demais candidatos ao governo do Rio. Temos propostas e tradições separadas”.

Metas para o Estado

A quadra em Olaria ficou completamente lotada pelos militantes
Crivella acredita que o Estado necessita de intervenções na educação, saúde e segurança. ‘Há 30 anos havia 1200 engenheiros e agora somos apenas 400. Não temos uma secretaria de planejamento eficaz como tínhamos no passado. Novos bairro e asfalto na rua não desvenda caminhos para o progresso. Falta política pública”. 

Ataque aos rivais

"Não serei governador para ir a Paris e colocar guardanapo, tampouco vou fazer greve de fome", fazendo alusão a Sérgio Cabral e a Anthony Garotinho. Eles vão ser surpreendidos aos nos ver correr este Estado de ponta a ponta.

Vice de Garotinho?

O deputado federal Anthony Garotinho (PR), que também homologou sua candidatura neste domingo, disse que convidaria Crivella para ser seu vice. Questionado sobre tal possibilidade, Crivella enfatizou que isso não iria ocorrer. "Espero que cada um se preocupe com a sua candidatura e principalmente respeite a minha. Hoje, tenho cerca de 20% de intenções de voto nas pesquisas, não posso negar a estas pessoas o sonho de governar o Rio".

Ministério da Pesca

Além de senador, Crivella ocupava também o Ministério da Pesca. Em seu lugar, está o vice-presidente do PRB, Eduardo Campos, que também participou da convenção. "Temos que por fim a este ciclo na gestão do Rio de Janeiro e temos que vencer este cenário político atual. Somos uma chapa pura, realmente popular, não vamos nos juntar a este bacanal", discursou.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Professores suspendem greve no Rio




Os professores das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro optaram pelo fim da greve unificada. A decisão ocorreu nesta sexta-feira (27) no Club Hebraica, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio. Agora, o próximo passo é discutir com os respectivos governos a reposição das aulas, já que foram quase dois meses de paralisação completa ou parcial nas escolas. 

A assembleia durou quase seis horas e foi decidida em uma votação acirrada. O principal dilema das categorias ficou em relação aos profissionais da rede municipal, que ainda nãoo possuem sinalização de reajuste salarial. Foram 601 votos suspensão, 560 para a manutenção e 25 de abstenção. De forma unificada, os professores estavam em greve desde o dia 12 de maio. Desde então, fizeram vários atos e passeatas, sendo algum destes bastante tumultuados, com prisão até de professores

Na quarta-feira (25) a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou um aumento de 9% sob o salário dos profissionais de educação, além de por fim aos inquéritos administrativos abertos contra os profissionais. Já na esfera municipal, a Secretaria Municipal de Educação se comprometeu a interromper os processos e os descontos dos professores em greve. Agora, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ (Sepe) espera uma definição sobre os salários.

Pezão oficializa sua candidatura com apoio de 19 partidos



O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), teve a sua candidatura à reeleição homologada pelo partido na quinta-feira (26). Seu vice-governador será o deputado estadual Felipe Peixoto (PDT-RJ). Ao todo 19 partidos participam da coligação, entre eles o Democratas, que na última semana resolveu entrar na aliança em troca de apoio a Cesar Maia para a disputa do senado.

A convenção do PMDB ocorreu no Centro do Rio, e contou com a presença do ex-governador Sérgio Cabral e do prefeito da cidade Eduardo Paes. Sobre a saída do PT da chapa, Pezão voltou a falar que ficou bastante descontente e deixou a entender que os petistas foram ingratos. “Vou apoiar Dilma. Eu e Cabral não vamos cuspir no prato que comemos. Para vocês terem uma ideia, o ex-deputado Sérgio Picciani (presidente estadual do PMDB) adiou o tratamento de um câncer para se empenhar na eleição de Dilma em 2008”, disse Pezão que ressaltou esperar um tratamento similar. Apesar disso, Aécio Neves (PSDB) deve subir em seu palanque por orientação do PMDB-RJ.

Hoje eu posso afirmar que é um dos dias mais importantes da minha carreira como político. Junto ao Felipe Peixoto, vamos dar continuidade a tudo o que foi conquistado nestes sete anos, quando estive ao lado do Sérgio Cabral. Ninguém ganha uma eleição sozinho, por isso quero agradecer aos 19 partidos que estão com a gente. A mudança só começou”, finalizou.

Paes não apoia nome ao senado

Apesar dos aliados estarem apoiando Maia ao senado, Paes ainda não se pronunciou sobre quem apoiará para este cargo, já que o nome da aliança não o agrada. “Não gosto da aliança do PMDB (com Maia) e acho importante me posicionar. Acho que essa não é uma boa solução para o Rio, mas foi o PT quem rompeu primeiro a nossa aliança”, disse.

Convenção da "Frente Popular" do Rio tem tumulto com TRE




Spray de pimenta, pancadaria, ameaça e saudosismo, estes foram os ingredientes contidos na convenção do PC do B que apresentou a coligação Frente Popular, formada com o PT, PV e PSB, no Rio de Janeiro. O evento ocorreu na noite de quinta-feira (26) em São João do Meriti e ficou marcado pela tentativa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de impedir que pessoas não filiadas ao partido pudessem acompanhar o ato.

A convenção era aberta ao público, porém, quando se aproximava da hora marcada, membros do TRE-RJ chegaram a casa de show, localizada na Baixada Fluminense, e comunicaram aos organizadores que somente filiados dos partidos poderiam entrar na casa, sendo que, todos deveriam apresentar algum documento que comprovassem tal filiação. Cada portaria foi ocupada pelos fiscais, que iniciaram a “revista”.

A deputada Jandira questionou aos fiscais sobre o que chamou de “absurdo”. Lhe foi dito que a juíza Daniela Barbosa Assunção, entendeu que se aberto ao público em geral, o ato deixava de ser uma convenção interna partidária e se tornava um ato político, o que não pode ocorrer antes do dia 6 de julho, data em que se inicia oficialmente o período eleitoral. 

O advogado da Frente Popular, Raoni Vitta, justificou dizendo que se tratava de uma convenção entre partidos aliados e que as pessoas estavam convidadas a assistir, mesmo assim os fiscais se mostravam irredutíveis. Militantes e outros começaram a entrar na convenção por portas laterais. Os fiscais tentaram impedir, houve troca de socos e pontapés. Depois o TRE resolveu abaixar as portas principais. Jandira disse que a convenção aconteceria, e os líder dos ficais informou que este ato configuraria desobediência judicial. Mesmo assim, a convenção começou assim que os principais nomes chegaram, como o senador e pré-candidato ao governo, Lindbergh Farias (PT), eoo deputado federal e pré-candidato ao senado, Romário (PSB).

Quase seis mil pessoas estavam no local, quando pessoas que estavam na parte de trás do evento sentiram um forte cheio de pimenta, sendo que, vários disseram que o produto teria sido jogado por um membro do TRE, mas nada foi comprovado. E o tumulto não terminou por aí, antes do ato se iniciar, o locutor da cerimônia informou que as falas não poderiam ser estendidas, pois os fiscais estariam ameaçando cortar os microfones.

Aliança estadual e cada um por si em nível nacional

Em seus discursos, os membros do PC do B, falaram da importância da parceria para construir um “novo Rio de Janeiro” que pudesse terminar com o ciclo de Cabral-Pezão. Destacaram também a importância do apoio a presidenta Dilma Rousseff (PT) em nível nacional. Em seguida, o presidente do PSB disse que não se tratava de uma coligação “bacanal”, mas uma “coligação respeitosa”. E o seu partido vai apoiar Eduardo Campos em nível nacional. 

“Baixinho”

Um dos principais nomes da convenção, Romário pediu empenho dos militantes após o dia 6 para eleger a coligação. Depois fez questão de dizer a Rocco que tem admiração pelo PV antes mesmo de se tornar parlamentar, agradeceu Jandira por ceder sua pré-candidatura ao senado e falou a Lindbergh que é uma honra estar ao lado dele nesta “luta”.

Lindbergh fala de metas

O principal nome da convenção, Lindbergh Farias agradeceu a Jandira por bancar o evento mesmo com o TRE na porta. “Onde já se viu numa convenção de partido pedir ficha de cada um que entra. Convenção é apresentação da chapa completa”, disse. Sobre seu plano de governo, argumentou que montará escolas para funcionar em horário integral, com atividades culturais e cursos profissionalizantes para os jovens do Rio que moram em áreas de UPP e para os que não estudam nem trabalham. Falou que vai voltar com o programa de Brizola nos anos 80 e construir os Cieps do Século XXI. E “correndo” para que o microfone não fosse desligado, finalizou dizendo que irá ganhar esta eleição.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Crivella garante que tentará ser governador do Rio



A chegada do período da consolidação do nome dos candidatos para as eleições de outubro tem movimentado bastante o cenário político no Rio de Janeiro.  Várias alianças vêm sendo formadas com o intuito principalmente de fortalecer o nome de candidatos que vão disputar o Palácio da Guanabara. O senador Marcelo Crivella (PRB) confirma que vai disputar o governo.

A posição de Crivella em reafirmar a sua pré-candidatura ocorreu depois que alguns jornais especularam que ele poderia desistir de concorrer ao governo estadual. O senador criticou o atual cenário pré-eleitoral fluminense e reafirmou seu desejo. "Nesse lamentável quadro pré-eleitoral do Rio de Janeiro, nenhum homem público com o mínimo de responsabilidade pode se furtar do dever de tentar construir um Rio de Janeiro melhor. Eu sou candidato".