terça-feira, 21 de junho de 2016

Jandira Feghali lança sua pré-candidatura a prefeita do Rio


A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) lançou na noite desta segunda-feira (20) a sua pré-candidatura a prefeita do Rio de Janeiro. O evento, que lotou a Fundição Progresso, teve a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de vários outros políticos dos dois partidos citados, além de artistas e militantes.

Jandira disse estar preparada para ser prefeita do Rio, argumentou participar de uma aliança com PT que faz com que sejam uma “esquerda que faz e realiza, muda a vida das pessoas. É a esquerda que não faz blá blá e que fica só na denúncia, é a que faz acontecer, que muda a vida da população e dos que mais precisam do poder público”.

A pré-candidata também falou que durante as gestões de Lula e Dilma no governo federal, o Rio sempre recebeu bastante ajuda financeira, mas que apesar de tudo, os governos estadual e municipal não souberam usar essa verba para melhorar a vida “dos mais necessitados” e investiram somente na Olimpíada. “Só do PAC foram 270 bilhões de reais e para o governo do Estado 232 bilhões de reais. Só em obras de legado olímpico foram 40 bilhões de reais, isso significa que qualquer legado que tivermos aqui é fruto do investimento dos nossos governos”, explicou.

Em dado momento, Jandira comparou as acusações de seu possível envolvimento em caixa dois de campanha com propagandas mentirosas similares as que ocorriam durante o nazismo. Ela acusou a rede Globo de comandar esses ataques. “A propaganda da mentira que é sustentada pela rede Globo, que tenta colocar Lula e Jandira como pessoas vinculadas a corrupção, vão tomar um processo na cara e vamos entrar com um processo no Superior Tribunal Federal para que esse processo seja arquivado. Corrupção não cola em quem tem uma vida digna”.

Lula defende Olimpíada


Lula disse que quando foi reeleito em 2006 prometeu investir no Rio de Janeiro, pois de acordo com ele “era necessário tirar o estado e a cidade das páginas policiais”. O ex-presidente afirmou que era preciso mostrar o jeito carioca com suas belezas naturais, sem a violência. “Tínhamos que garantir o Rio o direito de reerguer a cabeça”.

Ainda sobre o Rio, Lula disse que nos últimos 50 anos não existiu um governo que transferiu tanto dinheiro do governo federal para o Rio de Janeiro quanto o dele e de Dilma. Em seguida, emendou dizendo que as pessoas precisam vibrar com a Olimpíada. “Se alguém tem vergonha da realização da Olimpíada, eu digo que tem que ter orgulho, por que foi um momento de ouro na minha vida trazer os jogos para nosso país. Mesmo se nenhum atleta brasileiro ganhar medalhas, a melhor medalha será mostrar ao mundo que somos cidadãos de respeito, de primeira classe e que não devemos nada a ninguém. Se alguém tem vergonha de ser brasileiro e queria dizer ao prefeito e governador, digam para eles não esconder os pobres, mostrar a cara do povo como ela é. Se a gente tiver vergonha da gente e não se respeitar, o que será de nós?”.


Por fim, Lula terminou seu discurso exaltando o seu orgulho e prazer que sentia em estar alui, e que após as convenções partidárias estará no Rio fazendo campanha para Jandira. “É quem eu acho que será melhor para o Rio de Janeiro, estou com ela”.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Romário lança pré-candidatura a prefeito do Rio


O senador Romário Faria (PSB) lançou sua pré-candidatura a prefeito do Rio de Janeiro na sede do seu partido durante a tarde desta segunda-feira (20). A cerimônia de lançamento durou pouco mais de 10 minutos, onde o ex-jogador se diz capaz de ocupar o cargo se baseando nos milhares de votos que teve quando eleito senador. Em sua fala, por diversas vezes, ele destacou que não tem "medo" de enfrentar uma disputa eleitoral em que possivelmente várias "mentiras" sobre ele deveram vir à tona por meio de seus adversários políticos.

 Na sede haviam mais de 100 pessoas que assistiram o senador anunciar sua pré-candidatura. Em seu discurso, Romário lembrou que está na política há pouco mais de cinco anos e que neste tempo aprendeu que uma política correta se faz com pessoas livres, que participam e que realmente tem propostas. Sobre possíveis questionamentos sobre a sua candidatura, Romário afirmou que se sente legitimado a se candidatar, principalmente por que  na última eleição recebeu quase quatro milhões e duzentos mil votos no Estado e quase um milhão e oitocentos mil votos na cidade do Rio de Janeiro.  “Qualquer outro parlamentar que tivesse essa mesma quantidade de voto que eu tive poderia estar aqui hoje se colocando como pré-candidato. Por acaso, esse foi o meu”

Romário também falou sobre possíveis questionamentos sobre sua falta de experiência em um cargo executivo. “Quando eu me candidatei ao senado, muitos comentaram sobre a minha falta de experiência e realmente eu não tinha, afinal eu ainda era deputado. Mas hoje, infelizmente, todos os experientes estão sendo pegos e essa experiência eu não quero ter. E não vou ter! A experiência começa na prática, e no momento que a gente assume o cargo, vamos aprendendo e ganhando experiência.

O senador ainda disse que durante uma possível campanha será atacado pelos adversários com “mentiras” sobre sua vida pessoal e profissional.  ‘Quero dizer que como pré-candidato eu me sinto honrado e preparado para passar pelas dificuldades que passarei, eu posso antecipar que muitas coisas negativas virão a tona por minha conduta política. Posso afirmar que eu não tenho rabo preso com ninguém. Assim como ocorreram muitas mentiras sobre minhas visões políticas, eu tenho certeza que com essa decisão muitas mentiras virão a tona, mas quero reafirmar que o bem sempre está a frente do mal, e que assim como já desmenti vários, vou continuar. Podem anotar que dentro da política eu sou descente e faço uma política com um único objetivo: melhorar a qualidade de vida do nosso povo, e assim será quando eu for o candidato oficial do PSB. Sei da responsabilidade do cargo de ser prefeito de uma das cidades mais conhecidas do planeta”, concluiu.

Impeachment

Caso Romário pedisse licença do Senado para se dedicar a sua pré-campanha, quem assumiria seria João Batista Lemos, que é do PCdoB, o que indicaria um provável voto a mais para a não aceitação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Essa possibilidade foi afastada por Romário.