O segundo turno da corrida eleitoral para a prefeitura do
Rio de Janeiro foi marcado por ataques. Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo
(PSOL) chegam à véspera da eleição com mais acusações do que propostas, algo
que parecem terem deixado no primeiro turno. Religião e radicalismo foram os
principais pontos focados entre os dois candidatos durante o confronto. Mas, ao
que parece, caso se confirme as pesquisas, os ataques e o crescimento do
psolista ainda assim não será suficiente para vencer o republicano, que deverá
se eleger no próximo domingo.
Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus
(IURD), Crivella, foi atacado por diversas vezes pela equipe de campanha de
Freixo o acusando de possivelmente tornar a prefeitura uma filial da IURD. O líder
da igreja e tio de Crivella, Bispo Edir Macedo, foi lembrado constantemente
para dizer que este seria o “gestor” do Rio. A revista Veja ainda publicou uma
matéria revelando que Crivella havia sido preso em 1990 durante uma
reintegração de posse de um terreno da igreja.
Já Freixo, foi acusado de liderar o movimento dos Black
Blocks durante as manifestações de 2013 e de financiar outros movimentos, como
os dos secundaristas que ocuparam várias escolas. O psolista também seria um “defensor
de bandidos” e que iria usar de radicalismo durante a sua possível gestão na
prefeitura do Rio.
Ao que parece os
ataques surtiram mais efeitos a favor de Freixo, que diminuiu sua distancia
para Crivella em 10% nos votos válidos na pesquisa do Datafolha. Apesar do
encurtamento do percentual, os números não são suficientes e o republicano deverá
ser o próximo prefeito do Rio.
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