sábado, 29 de outubro de 2016

Ataques norteiam campanha eleitoral no Rio

O segundo turno da corrida eleitoral para a prefeitura do Rio de Janeiro foi marcado por ataques. Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) chegam à véspera da eleição com mais acusações do que propostas, algo que parecem terem deixado no primeiro turno. Religião e radicalismo foram os principais pontos focados entre os dois candidatos durante o confronto. Mas, ao que parece, caso se confirme as pesquisas, os ataques e o crescimento do psolista ainda assim não será suficiente para vencer o republicano, que deverá se eleger no próximo domingo.


Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), Crivella, foi atacado por diversas vezes pela equipe de campanha de Freixo o acusando de possivelmente tornar a prefeitura uma filial da IURD. O líder da igreja e tio de Crivella, Bispo Edir Macedo, foi lembrado constantemente para dizer que este seria o “gestor” do Rio. A revista Veja ainda publicou uma matéria revelando que Crivella havia sido preso em 1990 durante uma reintegração de posse de um terreno da igreja.

Já Freixo, foi acusado de liderar o movimento dos Black Blocks durante as manifestações de 2013 e de financiar outros movimentos, como os dos secundaristas que ocuparam várias escolas. O psolista também seria um “defensor de bandidos” e que iria usar de radicalismo durante a sua possível gestão na prefeitura do Rio.


Ao  que parece os ataques surtiram mais efeitos a favor de Freixo, que diminuiu sua distancia para Crivella em 10% nos votos válidos na pesquisa do Datafolha. Apesar do encurtamento do percentual, os números não são suficientes e o republicano deverá ser o próximo prefeito do Rio.

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