terça-feira, 25 de março de 2014

PT do Rio inicia conversas sobre plano de governo

Lindbergh discursa aos petistas

Com o propósito de ser um governo que possa trazer mais igualdade na distribuição de recursos, a cúpula fluminense do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniu na segunda-feira (24) no Centro do Rio de Janeiro para iniciar uma série de programas com a finalidade de estabelecer um cronograma de governo para a disputa do Palácio da Guanabara. Logicamente, o destaque do evento foi o senador Lindbergh Farias, pré-candidato a governador.

Lindbergh apresentou três frentes que deseja implantar no Rio de Janeiro caso venha a ser governador. Ele acredita que atualmente o Estado possui uma desigualdade social e territorial, para tanto citou um exemplo envolvendo segurança pública. “Para cada 150 moradores da Zona Sul do Rio há um policial, enquanto na região Norte a proporção é de um para 1.500”. Em seguida, o pré-candidato disse que o Rio necessita de mais investimentos na educação e tecnologia, o que segundo o mesmo não estaria ocorrendo por falta de motivação. Ele ainda ressaltou que há uma desigualdade também no acesso a educação.  “A cada 100 alunos de medicina da UFRJ, 90 pertencem a cinco escolas tradicionais do Rio. Isso vai mudar com o sistema de cota implantado pelo Lula e que temos que intensificar em nosso Estado”.

Teatro estava completamente lotado
No final de seu discurso, quando apresentava o terceiro e último tema da reunião, Lindbergh fez críticas ao governador Sérgio Cabral. “Queremos um governo democrático, transparente, capaz e eficiente, enfim, um governo participativo. Ganhar por ganhar (as eleições) não me seduz. Não quero ser como Cabral que não pode andar nas ruas. Vou bater de frente!”, finalizou. A plateia (certamente mais de 300 pessoas, já que este é número máximo de expectadores sentados ) o aplaudindo de pé. 


Quaquá criticou fortemente o PMDB


O presidente estadual do PT, Washington Quaquá, disse que a candidatura de Lindbergh representa a retomada de uma trajetória popular no Rio de Janeiro. Além disso, ele explicou que o Partido dos Trabalhadores vai retomar o programa idealizado por Leonel Brizola e instalar escolas em tempo integral. Assim com fez Lindbergh, Quaquá também criticou o atual governo e seu partido. Ele foi bastante duro em suas palavras. “Nós não vamos ficar refém da bandidagem do PMDB e Eduardo Cunha (deputado federal) da vida”, completou.



 PDT ainda não definiu aliança no Rio


A convite do deputado federal, Carlos Lupi, o suplente de Lindbergh no senado, Olney Botelho, do PDT, também participou do evento. Ele teve a palavra e agradeceu o convite de Luppi, em seguida disse que em nível nacional o partido já definiu que irá apoiar a reeleição de Dilma Roussef, no entanto no Estado, a aliança ainda está em discussão. “Nacionalmente estamos com Dilma. Aqui, ainda estamos em tratativa, mas adianto que temos vontade de participar desta mudança da esquerda no Rio de Janeiro”. Ele ainda levantou a moral de Lindbergh ao dizer que o PT teve o primeiro presidente trabalhador, primeira presidenta mulher e o possivelmente o primeiro governador “cara pintada”.

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